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segunda-feira, 11 de outubro de 2010

O crescimento da fome no mundo

Em seu último relatório, a FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) estima que o número de famintos deve ultrapassar 1 bilhão de pessoas em todo planeta até 2015. O maior já registrado na história.
Enquanto o número de famintos cresce, o número de habitantes (humanos) no planeta também.
Em quase todas as contituições, dentre todas as nações, existe a claúsula, na maioria pétrea, de que o Estado deve garantir a dignidade da pessoa humana. Acordos internacionais reforçam tal concepção. Mas já está mais que comprovado que não importa o tamanho da taxa de impostos, os países não conseguem dar essa garantia. Quando não é a corrupção que assola, são as limitações da própria população em pagar os tributos.Em janeiro, quando o Haiti foi devastado por um violento terremoto que deixou mais de 200 mil mortos. A comunidade internacional se mobilizou rapidamente e as doações financeiras alcançaram patamares jamais vistos para uma catástrofe do tipo.
A verdade é que a ilha do Caribe já precisava de ajuda muito antes do terremoto. Colonizado pela Espanha e pela França, ocupado pelos Estados Unidos e exaurido por ditadores sanguinários, o país mais pobre das Américas tem o pior IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) daquela região, aparecendo no 149º lugar da lista do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) do ano passado. A lista tem 182 países.
Criado em 1990, o IDH é uma medida comparativa do desenvolvimento humano que leva em conta fatores como o PIB per capita, alfabetização, educação e a esperança de vida. A Noruega ocupa o topo do ranking, enquanto o Níger aparece no último lugar. O Brasil é o 75º da lista.
Esses países só são lembrados quando são feitas estatísticas que tratam da fome ou quando uma grande tragédia acontece.
Diante desses dados me ponho a pensar que não existe mais a possibilidade de criar qualquer plano econômico no globo terrestre que absorva tanta gente. Não existe terra no planeta para plantar o suficiente para dar o que comer pra tanta gente. Afinal, não basta dar alimento, é preciso dar segurança alimentar, ou seja, de nada adianta comer agora se o cidadão não tem a menor noção de quando será sua próxima refeição.
Será que já não passou da hora de haver uma política de controle de natalidade ou controle familiar, que pra mim é a mesma coisa, mais eficaz? Quando digo eficaz, não estou a defender o aborto, mas a prevenção e, acima de tudo, a conscientização de que não se pode ter um filho se não há como sustentá-lo com o mínimo de dignidade.
Religião a parte, estou cada vez mais convencido de que temos que reproduzir menos. Disso depende a própria subexistência da espécie humana.

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