Espinho da coroa da crucificação de Jesus será exibida no Museu Britânico
Ela foi saqueada na quarta cruzada, vendida à realeza francesa e passou os últimos 200 anos sob a custódia de uma escola britânica.
Agora, a relíquia conhecida como um dos espinhos da coroa de Jesus é colocada em exposição no Museu Britânico.
De acordo com o Daily Mail, a coroa de espinhos foi apreendida em Constantinopla, a capital do Império Romano, na Quarta Cruzada, por volta do ano 1200, e mais tarde foi vendido ao Rei IX da França, enquanto ele estava em Veneza.
O Rei Louis manteve a relíquia religiosa e habituou-se a dar os espinhos às pessoas que se casaram na família como presentes.
Um dos espinhos foi passado para a família de um servo e em seguida foi parar nas mãos de um padre jesuíta, em 1600. Os jesuítas trouxeram-na até a faculdade Ribble Valley e lá ficou até os dias de hoje.
Agora, o espinho foi emprestado ao Museu Britânico em Londres, para uma nova exposição.
O espinho vai ficar ao lado de outros objetos raros, a maioria com data entre 1000 dC e 1500. Algumas das primeiras peças incluem um sarcófago romano datado entre 250 e 350 dC.
Talvez o artefato mais famoso do mundo religioso seja o Santo Sudário. Um pano de linho com a imagem de um homem que parece ter sido crucificado.
Alguns acreditam que o pano guarda a imagem de Jesus Cristo gravada em suas fibras. Outros dizem que é simplesmente uma farsa medieval.
De qualquer modo, ele é mantido na capela real da Catedral de São João Batista em Turim, Itália.
As igrejas católicas ao redor do mundo dizem ter outras relíquias de Cristo, como a tanga que ele usava na cruz, pedaços da própria cruz e até mesmo um “prepúcio sagrado” – o prepúcio de Jesus.
Duas igrejas, em Genova e Valência, afirmam ter o Cálice Sagrado, com que Jesus serviu o vinho da Santa Ceia.
Arqueólogos dataram o cálice de Valência como tendo sido feito entre o quarto século aC e o primeiro século dC.