Se aspiradores de pó falassem, que personalidade eles deveriam ter?
Qual seria a personalidade ideal para um aspirador de pó? É uma pergunta um tanto desconcertante, já que, até então, os utensílios domésticos tendem a ter pouca ou, bem, nenhuma personalidade. Você pode pensar “quem se importa, gente?”, mas a questão certamente incomodava um grupo de pesquisadores holandeses, que resolveram investigar.
Na primeira fase do estudo, eles questionaram voluntários (todos “muito ocupados” e interessados em tecnologia, ressaltam) sobre quais aspectos de personalidade eles gostariam que o aspirador-robô tivesse. O resultado: “foi determinado que o robô deveria ser calmo, amigável, gostar de rotina e, definitivamente, não ser tagarela“.
Parece loucura o bastante? A segunda parte do estudo é ainda melhor. Atores profissionais foram chamados para fingir que eram aspiradores-robôs, incorporando as características desejáveis que já haviam sido definidas pelo grupo de voluntários. Como foi: “em geral, os atores rastejaram ou andaram bem devagar para imitar um aspirador de pó – algumas vezes, simulando o som típico do aparelho”, descrevem os pesquisadores.
Depois, outros voluntários assistiram a vídeos dos atores-aspiradores-robôs e avaliaram o quão satisfeitos ficariam com o comportamento das máquinas. “Investigamos que tipo de personalidade é desejada de um aspirador de pó robô e descobrimos que as pessoas preferem que ele seja calmo, educado, cooperativo, eficiente, sistemático e que goste de rotina“.
Mas, deixando a personalidade de lado, uma expectativa básica ainda se mantém – e não se preocupe, os cientistas não esqueceram dela: “as pessoas esperam que um aspirador de pó robô cuide de uma necessidade: ter um chão limpo“, conclui o estudo.
Genial. Quer ler a íntegra? Dá para baixar aqui.
E você, como gostaria que os seus utensílios domésticos se comportassem? Em um mundo ideal, o meu liquidificador gostaria de lavar a louça.
Fonte: Super Abril