Tecnologia do Blogger.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Mulher que passou quatro anos andando com uma perna passa por cirurgia

Apesar de ainda necessitar de muletas, inglesa já consegue colocar os dois pés no chão
Uma mulher que sofria de uma condição neurológica rara que a fazia ficar com uma perna levantada passou por uma cirurgia pioneira para se curar da doença. Apelidada de "senhora flamingo", a fisioterapeuta Dia Joanne, 37, de Birmingham, na Inglattera, sofreu um acidente quando tinha 15 anos e, como consequência do acidente, desenvolveu uma doença chamada distonia, que lhe inflige contrações musculares involuntárias em diferentes partes do corpo.

A última contração muscular aconteceu há quatro anos, quando sua perna esquerda se levantou e, desde então, não baixou mais. Por causa da postura dolorosa, Dia só conseguia se locomover com muletas e suas roupas eram feitas sob encomenda.

Sua locomoção também era difícil, já que a posição de sua perna afetava o equilíbrio - o que a levou a sofrer muitas quedas, fazendo com que os espasmos musculares lhe causassem ainda mais dor.

Mas depois de ser submetida a uma cirurgia de nove horas em um hospital de Birmingham, Dia Joanne é só comemoração. Em entrevista ao Daily Mail, a fisioterapeuta, que se recupera em casa, afirmou que a operação foi uma grande aposta. "Mas eu sabia que não poderia continuar do jeito que eu era. Estava ficando muito difícil. A dor era terrível. A infecção era muito insuportável. A vida ficou muito difícil", disse.

Quando a cirurgia lhe foi sugerida pelos médicos, Dia, inicialmente, recusou, já que a operação poderia espalhar as distorções para diferentes partes do corpo. Mas depois de um inverno ruim, onde uma infecção na virilha esquerda he causou fortes dores, ela decidiu se submeter ao processo cirúrgico.

Durante sua recuperação no hospital - ela teve que receber enxertos de pele na perna - Dia ganhou um visitante especial: o pequeno cãozinho Kaiser. O animal foi presente de representantes de uma ONG que treina cães para ajudar pessoas com deficiência.

"Eu não teria conseguido passar por tudo isso sem o apoio da minha família e de Kaiser, que devolveu o sorriso ao meu rosto", disse Dia, que tem uma licenciatura cem ciência médica e um mestrado em fisioterapia.

A fisioterapeuta teve uma infância normal até o acidente, ocorrido em novembro de 1989, quando fraturou o cotovelo esquerdo e provocou a doença. As contorções começaram quando seu ombro esquerdo foi forçado contra o queixo, fazendo com que ela ficasse em uma posição onde parecia estar constantemente "usando um telefone."

As contorções no ombro duraram dois anos, antes que a doença a levasse a sua postura de flamingo, há quatro anos.
Fonte: O Dia 



  ©Brasil Universo Digital - Todos os direitos reservados.

Template by Dicas Blogger | Topo