Cadeia dos EUA prende gatos para ajudar na ressocialização de detentos
A prisão de segurança mínima de Larch, no Estado de Washington (EUA), resolveu inovar no tratamento de seus detentos. Há alguns meses, a cadeia adotou dois gatos "desajustados". Até então os bichos estavam em um abrigo animal, deixados lá por seus donos, justamente por serem arredios.
Foto 4 de 7 - Imagens feitas a partir de vídeo mostram o detento Richard Amaro com sua gata Clementine, na prisão de segurança mínima de Larch, no Estado de Washington (EUA) Rick Bowmer/AP
A ideia da cadeia é usar os bichos para ressocializar os presos. O raciocínio é que ter um animal de estimação pode tirar os presos de sua mentalidade individualista e estimulá-los a dar valor ao trabalho em equipe.
Os detentos afirmam que, desde o início da experiência, já sentem melhoras no comportamento deles mesmos e dos animais. "(A experiência) é sensacional", diz um dos presos, Joseph Contreras, que se reveza com outro detento, Joseph Walter, para cuidar do animal. "Você se sente próximo deles", afirma outro detento, Richard Amaro.
A exigência para os presos que queiram participar do programa é demonstrar bom comportamento. Dos gatos isso não é exigido - embora os detentos afirmem que seus mascotes andam mais mansos hoje em dia que no mês em que chegaram.