Fotógrafa argentina refaz mais de 200 fotos de arquivo e vira hit na web
A fotógrafa argentina Irina Werning ficou conhecida em 2011 pelo trabalho Back to the Futureem que recria fotos de arquivos de pessoas em várias partes do mundo. Em visita ao Brasil, ela refez 10 fotos no Rio de Janeiro e em São Paulo, que provavelmente só ficarão prontas em abril de 2013.
Em entrevista ao G1, a fotógrafa afirma que este projeto é uma terapia e que a demora na preparação do trabalho faz parte do processo, que envolve edição, corte e ajuste das cores. Segundo Irina, apesar de ansiosas as pessoas não costumam cobrar o retorono das imagens, e são recompensadas algum tempo depois com uma impressão autografada enviada pelo correio.
Em três anos de trabalho já foram refeitas mais de 200 imagens em 26 países. Desde que iniciou este projeto ela recebe fotos via email e convites para viajar, algumas vezes se hospeda na casa das pessoas que desejam ser retratadas como em suas fotos antigas. Em 2012 recebeu um convite diferente, a cantora canadense Feist pediu permissão para usar parte do seu trabalho no videoclipe da música 'Bittersweet Melodies'.
Nem sempre a foto sugerida é a escolhida por Irina, "procuro fotos que tenham referência com o lugar em que estou fotografando, se não acho a foto apropriada procuro outras imagens nos álbuns e sugiro" relata, porém se a foto agrada ela não mede esforços para reconstruí-la. Em uma das imagens feitas no Brasil ela conta que teve dificuldade em achar tecido para refazer um vestido. Estes desafios encontrados na pré-produção das fotos estimularam a fotógrafa desenvolver habilidades manuais, como costura, pintura e reconstrução de pequenos objetos.
Outro projeto que se tornou uma obsessão para Irina foi o Chini Project, em que emprestava o cachorro de um amigo e o fotografava como humano em diversas situações, "foi um projeto mais trabalhoso do que o Back to the Future porque eu precisava encontrar roupas e objetos pequenos do tamanho do cachorro, e algumas vezes tive que construí-los".
Em entrevista ao G1, a fotógrafa afirma que este projeto é uma terapia e que a demora na preparação do trabalho faz parte do processo, que envolve edição, corte e ajuste das cores. Segundo Irina, apesar de ansiosas as pessoas não costumam cobrar o retorono das imagens, e são recompensadas algum tempo depois com uma impressão autografada enviada pelo correio.
Diego 1970-2011 Buenos Aires (Foto: Irina Werning/Divulgação)
Em três anos de trabalho já foram refeitas mais de 200 imagens em 26 países. Desde que iniciou este projeto ela recebe fotos via email e convites para viajar, algumas vezes se hospeda na casa das pessoas que desejam ser retratadas como em suas fotos antigas. Em 2012 recebeu um convite diferente, a cantora canadense Feist pediu permissão para usar parte do seu trabalho no videoclipe da música 'Bittersweet Melodies'.
Cristina (Foto: Irina Werning/Divulgação)
Nem sempre a foto sugerida é a escolhida por Irina, "procuro fotos que tenham referência com o lugar em que estou fotografando, se não acho a foto apropriada procuro outras imagens nos álbuns e sugiro" relata, porém se a foto agrada ela não mede esforços para reconstruí-la. Em uma das imagens feitas no Brasil ela conta que teve dificuldade em achar tecido para refazer um vestido. Estes desafios encontrados na pré-produção das fotos estimularam a fotógrafa desenvolver habilidades manuais, como costura, pintura e reconstrução de pequenos objetos.
Gareth (Foto: Irina Werning/Divulgação)
Outro projeto que se tornou uma obsessão para Irina foi o Chini Project, em que emprestava o cachorro de um amigo e o fotografava como humano em diversas situações, "foi um projeto mais trabalhoso do que o Back to the Future porque eu precisava encontrar roupas e objetos pequenos do tamanho do cachorro, e algumas vezes tive que construí-los".
Alexandra (Foto: Irina Werning/Divulgação)
Depois de 3 anos, Irina vai se dedicar a 'street photography' (fotografia de rua) em Buenos Aires, mas sem aposentar o Back to the Future. Segundo a fotógrafa vai ser um desafio por ser o oposto do que faz atualmente, "em vez de ir atrás de pessoas e histórias, os acontecimentos vão aparecer na minha frente".
Foto do antigo projeto de Irina, em que fotografa o cão Chini em situações 'humanas' (Foto: Irina Werning/Divulgação)
Fonte: Brasil Universo Digital / G1
Fonte: Brasil Universo Digital / G1