10 pessoas com deformidades chocantes
10 – Rudy Santos (“Homem-polvo”)
Nascido nas Filipinas, Rudy Santos sofre com uma condição raríssima chamada “fetus in fetu” (ou “gêmeo parasita”), em que um feto é englobado por outro durante a gestação e cresce junto com a pessoa. Aos 69 anos, Rudy Santos é atualmente a pessoa mais velha ainda viva com um gêmeo parasita. No caso dele, o gêmeo está acoplado a sua pélvis, tem dois braços e uma perna, um par de mamilos, cabelo e uma orelha.
Nas décadas de 1970 e 1980, Rudy se tornou uma celebridade nas Filipinas ao percorrer o país em um “show de aberrações” – era chamado de “Octoman”, algo como “Homem-Polvo”. Ele saiu de cena no final dos anos 1980 e passou mais de dez anos vivendo na pobreza. Em 2008, médicos concluíram que era possível remover o gêmeo parasita, mas Rudy se recusou, explicando que havia “se apegado” a ele.
9 – Manar Maged
Em 2004, no Cairo, nasceu Manar Maged, que tinha um caso de gêmeo parasita tão raro quanto o de Rudy, chamado “craniopagus parasiticus”, em que os gêmeos são ligados pelo crânio. A irmã de Manar não tinha braços nem pernas e conseguia apenas sorrir, piscar e chorar.
Quando tinham 10 meses de idade, foram levadas ao hospital, muito doentes, e a equipe médica concluiu que, se não fossem separadas, as duas morreriam. Infelizmente, a gêmea não sobreviveu à operação e, menos de um ano depois, Manar também morreu, devido a uma infecção no cérebro causada pela cirurgia.
8 – Minh Anh
Este jovem vietnamita nasceu com uma doença misteriosa que faz sua pele descascar e desenvolver “escamas” – Minh precisa de banhos constantes para lidar com o desconforto, o que lhe rendeu o apelido de “peixe” entre as crianças do orfanato onde vive.
Antigamente, ele tinha um comportamento violento e era amarrado à sua cama. Depois de conhecer Brenda, uma senhora com 79 anos na época e que viaja todos os anos para vê-lo, Minh começou a se tornar menos agressivo. Ela inclusive lhe arranjou um amigo que o leva toda semana para nadar, o hobby favorito do jovem.
7 – Joseph Merrik (“Homem Elefante”)
A história de Merrik é tão conhecida que inspirou livros, filmes, músicas e peças de teatro ao longo de décadas. Nascido na Inglaterra em 1862, ele sofria da rara Síndrome de Proteus, que deformava seus ossos e fazia com que massas crescessem em sua pele – a doença começou a se manifestar quando Merrik tinha 3 anos.
Aos 10 anos, perdeu a mãe e foi rejeitado pelo pai e pela madrasta, o que o levou a sair de casa. Juntou-se a um circo, em que se tornou conhecido como “Homem Elefante”. Por causa da doença, sua cabeça era pesada, e Merrik tinha de dormir sentado. Quando tentou dormir de modo “normal”, o peso da cabeça deslocou seu pescoço. Morreu aos 27 anos.
6 – Didier Montalvo
Um caso extremo de “nevos melanocíticos congênitos” fez com que uma verruga crescesse nas costas do jovem colombiano Didier Montalvo – a verruga cobria completamente suas costas e, por causa do formato, lhe rendeu o apelido de “Menino Tartaruga”. Pessoas que viviam na mesma comunidade acreditavam que se tratava de uma “obra demoníaca” e rejeitavam Didier, que chegou a ser banido da escola local.
Felizmente, o cirurgião britânico Neil Bustrode soube da condição de Didier e o operou quando ele tinha 6 anos. O procedimento foi um sucesso e Didier vive uma vida normal.
Portadora da Síndrome de Proteus (a mesma do Homem Elefante), Mandy Sellars sofre com uma grave deformação nas pernas e teve de amputar um dos pés. Graças a uma prótese e a um carro adaptado, porém, Mandy conseguiu viver razoavelmente com a condição.
4 – Petero Byakatonda
Cerca de uma a cada 25 mil crianças nasce com Síndrome de Crouzon, que causa uma deformação no crânio da criança, fazendo com que seus globos oculares fiquem saltados e as orelhas, mal posicionadas. Como vivia a centenas de quilômetros de um hospital, Petero não recebeu tratamento e, por causa de sua aparência, era rejeitado em sua comunidade.
Contudo, graças aos esforços de uma equipe médica que ajudou a levantar fundos para um tratamento, Petero passou por duas cirurgias e, apesar de complicações, conseguiu sobreviver e passa bem.
3 – José Mestre
Durante cerca de 40 anos, o português José Mestre sofreu com um tumor no rosto que o fez perder a visão de um olho e dificultava seu sono, respiração e alimentação. Falta de informações e recursos financeiros, além de diagnósticos incorretos e recusa de tratamento por parte do paciente fizeram com que ele passasse por cirurgias apenas em 2010, quando viajou a Chicago (EUA). Foram necessárias quatro operações para remover o tumor e reconstituir o rosto de Mestre, que se recuperou bem.
2 – Dede Koswara (“Homem-árvore”)
Devido a uma infecção por fungo, o indonésio Dede tem verrugas espalhadas pelo corpo, em especial nas mãos e nos pés – que acabaram ficando parecidos com raízes de árvore, devido ao seu tamanho e rigidez. Mesmo quando removidas cirurgicamente, elas voltam a crescer e, até o momento, não há cura para a condição de Dede.
1 – Alamjan Nematilaev
O pequeno Alamjan Nematilaev, da República do Cazaquistão, tinha um caso raro de “fetus in fetu”, em que um irmão gêmeo parasita se desenvolveu dentro dele. De início, médicos suspeitaram que se tratava de um tumor, mas descobriram era na verdade um feto com 20 cm de altura e pesando 2 kg. Ele foi removido em 2003, quando Alamjan tinha sete anos. O menino se recuperou bem.
Fonte: Brasil Universo Digital / Hypiscience