15 Incríveis Imagens da Fantástica Natureza
A Natureza é bela e surpreendente, e nos brinda com paisagens incríveis como estes 15 itens presentes na lista abaixo. São imagens tão intrigantes e até mesmo surreais que você não vai acreditar que esses lugares realmente existem.
Desde fenômenos da natureza como a junção de relâmpagos com erupções vulcânicas e uma praia que brilha à noite até locais dignos de filmes de ficção científica, como a floresta inundada e a cachoeira de sangue na Artártida, confira a lista de 15 obras incríveis da natureza:
15. Raios em vulcões
A fotografia é impressionante, assim como as 14 seguintes. Infelizmente, é bem pouco provável que você consiga presenciar esse fenômeno ao vivo, mas ele não é assim tão incomum. Afinal, por incrível que pareça, uma erupção vulcânica é capaz de criar raios.
Uma hipótese para o belo espetáculo, conhecido como “tempestade suja”, é que as bolhas de magma ou as cinzas do vulcão possuem cargas elétricas e consigam criar, com o movimento da erupção, áreas de cargas elétricas opostas. Outra hipótese é que os raios aparecem por causa das colisões na poeira vulcânica que induzem a eletricidade.
A erupção vulcânica em si não é capaz de gerar carga elétrica suficiente para desencadear relâmpagos. Os cientistas acreditam que as cargas elétricas são geradas quando fragmentos de rochas, cinzas e partículas de gelo na nuvem colidem para produzir cargas estáticas, da mesma maneira que as partículas de gelo colidem no caso de um raio comum.
14. Bolhas de ar congeladas no Lago Abraham, Canadá
O Lago Abraham foi criado em 1972, após a construção da barragem de Bighorn, com as águas do rio North Saskatchewan, no estado de Alberta Ocidental, Canadá. Esse fato, no entanto, não diminui a beleza do lugar. O lago é lar de um fenômeno raro, que torna possível observar bolhas de ar congeladas logo abaixo de sua superfície. Isso fez com que o lago ficasse muito famoso entre amantes da natureza, fotógrafos e pessoas que gostam de paisagem muito, muito bonitas.
O fotógrafo Fikret Onal explica o fenômeno: “As plantas no leito do lago liberam gás metano, que congelam ao chegarem perto o suficiente de uma superfície muito mais fria do que o interior do lago”, conta. “As bolhas continuam se acumulando na superfície do lago à medida que o tempo se torna cada vez mais frio na temporada de inverno”, completa. De fato, as temperaturas da região podem chegar na casa dos – 40°C nos dias mais frios do ano.
13. Poço natural Ik Kil Cenoute, México
O belo local, paraíso dos turistas, é um poço natural profundo a céu aberto, formado pelo colapso de uma caverna. A nome “cenoute” é utilizada para caracterizar esses lugares, uma vez que é a palavra da língua maia para “poço”. Na época em que os maias dominavam a região, alguns cenotes eram considerados sagrados: homens e mulheres jovens eram jogados e deixados para se afogarem lá como um sacrifício ao deus da chuva.
O cenoute em questão, Ik Kil, é um popular ponto de parada no caminho para a antiga cidade maia de Chichen Itza. Está localizado a cerca de 25 metros abaixo da superfície, por onde se chega por uma escada esculpida em rocha calcária. Lá embaixo, a piscina natural, usualmente lotada de banhistas, possui cerca de 60 metros de diâmetro e a água é muito profunda: em torno de 35 metros. Além de turistas, prepare-se para encontrar algumas carpas negras nadando no cenoute. Mas não se preocupe, elas não mordem e já estão até acostumadas com o movimento de turistas.
12. Caverna dos Cristais, México
Os geólogos a chamam de “Capela Sistina dos cristais”, mas o Super-Homem poderia chamá-la de casa. A Caverna dos Cristais, localizada no estado mexicano de Chihuahua, contém algumas das maiores vigas translúcidas de cristal do mundo. O tamanho? Algumas ultrapassam os 11 metros de comprimento.
Mas como os cristais conseguiram atingir essas proporções incríveis? O geólogo Juan Manuel García-Ruiz explica que, durante milênios, os cristais prosperaram num ambiente natural extremamente raro e estável. A temperatura na caverna gira consistentemente em torno de picantes 58°C. Além disso, a caverna está cheia de água rica em minerais, o que impulsionou o crescimento dos cristais. “Não há nenhum outro lugar do planeta onde o mundo mineral se revela em tamanha beleza”, afirma Gracía-Ruiz.
11. Beira-mar brilhante nas llhas Maldivas
A Ilha Vaadhoo, nas Maldivas, faz parte de um famoso grupo de ilhas conhecidas por serem o paraíso na Terra. Porém, essa ilha em especial possui a maior surpresa de todo o arquipélago. E esse mistério é apenas revelado à noite.
À primeira vista, parece que as águas do mar, incrivelmente transparentes de dia, viram um espelho ao cair da noite e refletem as estrelas do céu. Entretanto, o responsável pelo enigma é um fenômeno chamado de bioluminescência. O fitoplâncton, micróbios marinhos, são bioluminescentes e emitem essa cor azul nas areias das praias. O fenômeno é semelhante ao que os vaga-lumes fazem no seu quintal à noite. Os fitoplânctons, porém, criam uma iluminação natural muito mais romântica.
Nosso vizinho sul-americano possui o maior deserto de sal do mundo, conhecido como Salar de Uyuni. Localizado a 3.650 metros de altitude, o local é famoso por ser o lugar “onde o céu e a terra se unem”. Veja a foto e julgue por você mesmo. É quase impossível identificar em que ponto acabam as nuvens e começa o solo.
O Salar de Uyuni tem aproximadamente 10.582 km² de área. Como compração, o menor estado brasileiro, Sergipe, conta com uma área de 21.910km², apenas pouco mais do que o dobro do deserto. O Salar foi formado como resultado de várias transformações de lagos pré-históricos. Ele é coberto por alguns metros de crosta de sal, que possui um nivelamento extraordinário, tanto que se parece com um espelho, de tão lisa. Essa crosta contém de 50 a 70% das reservas mundiais de lítio.
9. Pilar de luz sobre uma pequena cidade do Estado de Idaho, EUA
A imagem que você vê a seguir é de um pilar de luz, fenômeno ótico formado pela reflexão da luz em cristais de gelo presentes na atmosfera da Terra. A luz pode vir do sol (geralmente quando está se pondo no horizonte ou já abaixo dele), caso em que o fenômeno é chamado de pilar solar.
O fenômeno também se forma com a luz da lua ou a partir de fontes terrestres, tais como postes de luz.
Estes feixes verticais geralmente são visíveis quando o ar está muito frio e o efeito é causado por pequenos cristais planos de gelo que flutuam no ar. Se não há vento, eles pairam num eixo paralelo ao solo, agindo como pequenos espelhos que refletem a luminosidade do sol. A coluna resultante de luz brilhando no céu parece vir do sol, mas na realidade está apenas a alguns quilômetros de distância do observador, pois foi formada aqui mesmo em nosso ambiente terrestre.
8. Fontes de água salgada, EUA
Na costa do estado de Oregon, noroeste dos Estados Unidos, existem duas fontes de água salgada, assim no meio do mar – como se vê pela imagem. Conhecidas como Spouting Horn (“Chifre Esguichante”) e Thor’s Well (“Poço de Thor”), as formações rochosas apareceram devido ao poderoso movimento das marés. A Spounting Horn tem uma fonte homônima na costa do Havaí.
Ambas as formações se localizam na região do Cabo Perpétuo. Os locais são famosos pontos turísticos, mas as autoridades locais alertam para o perigo de nadar nas suas imediações, especialmente na maré alta e durante a temporada de inverno.
Na costa do estado de Oregon, noroeste dos Estados Unidos, existem duas fontes de água salgada, assim no meio do mar – como se vê pela imagem. Conhecidas como Spouting Horn (“Chifre Esguichante”) e Thor’s Well (“Poço de Thor”), as formações rochosas apareceram devido ao poderoso movimento das marés. A Spounting Horn tem uma fonte homônima na costa do Havaí.
Ambas as formações se localizam na região do Cabo Perpétuo. Os locais são famosos pontos turísticos, mas as autoridades locais alertam para o perigo de nadar nas suas imediações, especialmente na maré alta e durante a temporada de inverno.
7. Formações onduladas nas pedras do deserto de Nevada, EUA
O conjunto de rochas conhecidas como “A Onda” é uma formação de arenito localizada na porção norte do estado do Arizona, EUA. O belo efeito gráfico de várias linhas “desenhadas” na pedra se deu devido à erosão sofrida pelos vento e pela água na Idade Jurássica. O material da areia presente no local ajudou a criar esse efeito único. A maior das rochas possui 19 metros de largura por 36 metros de comprimento.
A Onda está aberta à visitação e pode ser alcançada em trilhas de caminhadas de pouco menos de 5 quilômetros de extensão em um ambiente nem sempre fresco e acolhedor – lembre-se de que estamos falando de pedras no meio do deserto. As temperaturas costumam passar dos 40°C toda tarde na temporada de verão (no começo do mês de julho, algumas cidades da região chegaram a registrar mais de 54°C!). Por isso, se você for se aventurar por essas bandas, evite os horários mais quentes do dia, leve muita água potável e boa sorte.
6. Árvores de eucalipto arco-íris do Havaí
A espécie Eucalyptus deglupta é a única árvore de eucalipto encontrada no hemisfério norte. Como se isso não fosse o extraordinário o suficiente, as árvores de até 70 metros de altura também brilham com as cores do arco-íris: sua casca pode assumir as tonalidades de amarelo, verde, laranja e até roxo.
O fenômeno incomum acontece devido à troca de casca da árvore, que acontece em épocas distintas. Ou seja, as diferentes cores são indicadores da idade da casca: um troco novo revelará um interior verde-claro. Esse tom se escurece com o tempo, e acaba passando por tonalidades de azul e roxo, para depois atingir tons de laranja e marrom.
As árvores da foto são da ilha de Maui, Havaí, e se tornaram uma das grandes atrações do local.
O fenômeno incomum acontece devido à troca de casca da árvore, que acontece em épocas distintas. Ou seja, as diferentes cores são indicadores da idade da casca: um troco novo revelará um interior verde-claro. Esse tom se escurece com o tempo, e acaba passando por tonalidades de azul e roxo, para depois atingir tons de laranja e marrom.
As árvores da foto são da ilha de Maui, Havaí, e se tornaram uma das grandes atrações do local.
5. Cachoeira de sangue, Antártida
Em 1911, o explorador e geólogo australiano Griffith Taylor descobriu uma característica glacial estranha na Antártida, no local conhecido atualmente como Cachoeira de Sangue. Trata-se de uma espécie de catarata vermelha e brilhante, com a altura de aproximadamente cinco andares de um prédio comercial, que escoa através de uma rachadura na agora chamada Geleira de Taylor. O destino final desse “sangue” é o lago antártico Bonney.
Mas afinal, de onde vem essa coloração incomum para um local repleto de gelo e neve?
Os geólogos primeiro acreditavam que a cor da água vinha de algas, mas hoje se sabe que é causada por micróbios que vivem num ambiente rico em enxofre e ferro na água sem oxigênio que existe debaixo do gelo, há quase 2 milhões de anos. O lago escondido sob a Geleira de Taylor fica embaixo de uma crosta de 400 metros de gelo e se estende até o fim da geleira. Esse lago macha o gelo de um laranja avermelhado quando suas águas ricas em ferro “enferrujam” ao entrar em contato com o ar.
Acredita-se que o lago subglacial debaixo da Geleira de Taylor foi parte de um antigo sistema marinho que ficou preso quando a geleira se fechou, entre 1,5 milhão e 2 milhões de anos atrás. A saída esporádica do líquido avermelhado dá aos pesquisadores a chance de explorar o lago escondido sem perfuração e sem correr o risco de contaminação do próprio lago.
Até mesmo os habitantes mais velhos da província de Sindh, no Paquistão, admitem nunca terem visto nada parecido: árvores inteiras envoltas em teias produzidas por milhões de aranhas. O fenômeno misterioso pode ter sido um resultado inesperado das inundações devastadoras que varreram a região em março de 2011, época em que as fotos foram tiradas.
Segundo os cientistas, as aranhas provavelmente subiram nas árvores para fugir da água, assim como qualquer ser humano faria. No seu auge, as inundações cobriram praticamente um quinto do país e desalojaram perto de 20 milhões de pessoas.
Uma bênção inesperada do evento bizarro pós-enchente é que as aranhas famintas reduziram significativamente a população de mosquitos da área. A malária e outras doenças transmitidas por mosquitos se tornaram um problema sério na região depois que a água das inundações recuou e deixou a paisagem coberta de líquido parado. No entanto, a região de Sindh, com suas árvores envoltas em teias de aranha, relataram menos casos de malária que o resto do país.
Parece uma solução pouco provável diante de um problema tão complexo, mas a natureza tem uma maneira estranha de encontrar um equilíbrio. Uma vez que a reconstrução das regiões mais afetadas do país poderiam levar anos, as árvores embrulhadas em teias de aranha se transformaram em um símbolo inesperado da boa vontade da natureza – apesar de sua bizarrice.
Na cidade de Curitiba, no Paraná, um fenômeno bem menos intenso, mas de qualquer forma semelhante, foi observado no mês de abril deste ano. Uma diferente espécie de aranha tomou algumas árvores do centro da cidade. Assim como no caso do Paquistão, as aranhas curitibanas não ofereceram risco à população e ainda foram benéficas no controle de insetos.
Teias de aranha nas árvores reduzem índices de malária
3. Nuvem gigantesca sobre Pequim, China
Uma impressionante e gigante nuvem de tempestade em forma de cogumelo dominou o horizonte de Pequim, o que fez com que os habitantes da cidade temessem o fim do mundo. Para o olho destreinado, parecia o primeiro sinal do apocalipse, como o início de uma guerra nuclear.
Entretanto, em vez de qualquer indício bélico, a nuvem em forma de um cogumelo gigante vista nos céus da capital chinesa em junho de 2012 foi simplesmente uma vitrine brilhante da maravilha da natureza.
Tratava-se simplesmente de uma cumulonimbus gigante – uma nuvem vertical, imponente, que é tipicamente associada com trovoadas. Pela sua grandeza e também por sua beleza, a super nuvem foi muito fotografada e filmada por habitantes da cidade.
Mesmo a menor das nuvens cumulonimbus fazem qualquer outro tipo de nuvem parecer ridiculamente pequena, já que a base delas pode contar com vários quilômetros de diâmetro. E a formação gigante em Pequim não foi exceção: a forma de uma enorme bigorna (ou explosão nuclear, para ser mais dramático) dominou o horizonte da cidade aquela tarde.
2. Floresta submersa no Lago Kaindy, Cazaquistão
É preciso um certo tempo até que percebamos que, sim, aquelas formações finas e altas são mesmo árvores que, é verdade, estão debaixo d’água. Árvores, o senso comum nos diz, foram projetadas para estarem enraizadas em terra firme, e não na água, e elas certamente não foram feitas para serem encontradas submersas em lagos, lentamente apodrecendo como esqueletos. É tudo realmente muito estranho.
O Lago Kaindy, localizado no Cazaquistão, é muito jovem geologicamente falando, tendo nascido no século passado. Situado a 2 mil metros acima do nível do mar, possui 400 metros de extensão e sua profundidade se aproxima dos 30 metros em alguns lugares.
Ele foi criado devido a um enorme deslizamento de terra calcária, causa de toda a estranheza das imagens e dos parágrafos acima. A água inundou a região que se formou com o deslizamento, e o padrão rochoso que já existia ao redor virou uma barragem natural para o recém-criado lago. Ainda não deterioradas, as árvores afogadas repousam no leito do lago, e o topo de suas copas até se elevam para fora da água, como mastros de navios misteriosamente afundados.
Nos meses de inverno, o Kaindy congela, mas isso não impede que algumas almas corajosas mergulhem em suas águas. Os mergulhadores são cativados pela visão de troncos de árvores envoltos em um lençol de gelo e pela estranha beleza do mundo subaquático escondido nesse singular lago cazaque.
1. O lago rosa, Austrália
Você talvez já tenha se deparado com a fotografia do Lago Hillier em algum momento de sua vida. Famoso por sua cor rosada, o lago está situado na Midle Island, no arquipélago de Recherche, no estado australiano de Western Australia. Visto de cima, se assemelha a um grande chiclete cor de rosa. Quem chega até a ilha de avião não consegue deixar de dar uma esticada de pescoço para observá-lo.
Você talvez já tenha se deparado com a fotografia do Lago Hillier em algum momento de sua vida. Famoso por sua cor rosada, o lago está situado na Midle Island, no arquipélago de Recherche, no estado australiano de Western Australia. Visto de cima, se assemelha a um grande chiclete cor de rosa. Quem chega até a ilha de avião não consegue deixar de dar uma esticada de pescoço para observá-lo.
O lago possui cerca de 600 metros de comprimento e está rodeado por uma faixa de areia, seguida de uma densa floresta de eucaliptos. Outra estreita faixa de dunas de areia coberta por vegetação nativa separa o lago rosa do Oceano Pacífico. A cidade grande mais perto de lá é Perth. Sydney e Melbourne ficam do outro lado do país.
Ao contrário de outros lagos cor de rosa no mundo, a tonalidade particular do Lago Hillier ainda não possui uma causa certa, embora especula-se que a cor surja a partir de um corante criado pelo organismos Dunaliella salina e Halobactéria. Outra hipótese é de que a cor rosa se dá devido a bactérias halófilas vermelhas nas crostas de sal. Sobre pelo menos um ponto os cientistas que estudam o local têm certeza: a cor não é um truque de luz e isso pode ser provado ao levar uma quantidade de água do lago em colocá-la em um recipiente qualquer. A cor de rosa é permanente.
Um dos primeiros relatos da história sobre o lago rosa do arquipélago de Recherche remonta aos escritos de Matthew Flinders, um navegador britânico, feitos em 1802. Flinders tinha escalado o pico mais alto da Midle Island (agora conhecido como Pico de Flinders) para examinar as águas que o cercam quando se deparou com este lago rosa notável. Exceto por alguns anos, quando houve extração de sal na região, a ilha e seu lago rosa ficaram quase intocados. Desde então, o local fornece aos visitantes uma das vistas mais deslumbrantes de uma das grandes maravilhas naturais do mundo.