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segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Christine Chubbuck, a repórter que cometeu suicídio ao vivo

O dia é 15 de julho de 1974. No Canal 40 de Sarasota, Flórida, Christine Chubbuck apresenta normalmente seu programa matinal. Durante os primeiros 8 minutos, a repórter abrangeu 3 notícias e, em seguida, a notícia de uma troca de tiros em um restaurante local.


O video do tiroteio estava com problemas técnicos e não pôde ser exibido, então Chubbuck encolheu os ombros e falou para a câmera: “Em consonância com a política, vou trazer o mais recente suicido no Canal 40, e ao vivo”. Ela pegou um revólver e atirou na parte de atrás da sua orelha direita. As palavras faziam alusão a nova política da emissora que estava privilegiando notícias sangrentas em seus programas jornalísticos numa tentativa de alavancar a audiência.

Chubbuck caiu para a frente violentamente e o diretor técnico parou o programa.
O operador de câmara Jean Reed pensou que era uma brincadeira até que percebeu o estado da apresentadora. A estação rapidamente recorreu para um anúncio de serviço público e em seguida a um filme. Alguns telespectadores ligaram para a polícia, enquanto outros ligavam para a emissora.

Ela foi levada rapidamente para o Hospital Sarasota, onde permaneceu em estado grave. Mike Simmons, diretor de jornalismo leu no noticiário da manhã do Canal 40 a nota que a própria Chubbuck escreveu sobre seu suicídio e que havia sido encontrada pouco depois do evento:

“She had written something like 'TV 40 news personality Christine Chubbuck shot herself in a live broadcast this morning on a Channel 40 talk program. She was rushed to Sarasota Memorial Hospital, where she remains in critical condition.'”
Ela foi declarada morta 14 horas depois. Soube-se que ela estava se consultando com um psiquiatra e estava com quadro de depressão por sentir-se solitária.

Abaixo, um documentário sobre o assunto com trechos em alemão e inglês. Importante salientar que o vídeo abaixo não mostra a cena do suicídio. Numa época em que não haviam vídeos cassetes e muito menos essa parafernália atual que nos permite gravar horas e volumes enormes de dados, o único documento era a fita original que desapareceu. Especula-se que ou ela foi destruída, a pedido da família, ou encontra-se até hoje nos arquivos da polícia local.
 

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