Conheça o jardim com as plantas mais venenosas do mundo

Se você estiver na Inglaterra na primavera não deixe de conhecer o famoso “Poison Garden”.

O “Jardim Venenoso” ou “Jardim do Veneno” faz parte do maior complexo de jardins localizado na cidade de Alnwick em Northumberland, na Inglaterra. O local que por muito tempo havia sido esquecido, levou quase duas décadas para ser novamente remodelado e reformado, e desde 2005 atrai muitos turistas e visitantes.


O único aspecto negativo é que, se você estiver na Inglaterra no inverno ou verão, encontrará o jardim fechado. Ele apenas é aberto e liberado para visitas na primavera europeia.

O criador do jardim tinha a princípio uma ideia fixa de construir algo inovador:

“Eu me perguntava por que tantos jardins ao redor do mundo estão focados em mostrar apenas o poder das plantas que curam e tratam, em vez de mostrar também a sua capacidade de matar… Eu senti que a maioria das crianças que eu conhecia estaria mais interessada em conhecer uma planta venenosa e quanto tempo alguém levaria para morrer após ingeri-la, ou quão horrível e doloroso seria esse fim”.

Desse modo, ele construiu um local que abriga mais de 100 espécies diferentes de plantas, algumas muito comuns, e outras que precisaram de uma autorização do governo para ser cultivadas. O jardim é o lar de plantas como a Atropa belladonna (beladona), Strychnos nux-vomica (estricnina), Conium maculatum(cicuta) e o Ricinus communis (ricina). O local também abriga as plantas que produzem narcóticos como a coca (da qual se obtém a cocaína), papoulas (heroína), a Cannabis, além de cogumelos que produzem alucinações.

As plantas que mais chamam a atenção das pessoas são mantidas protegidas em gaiolas, e quando o jardim está fechado, as portas de seguranças são trancadas.

Existem também guias turísticos que passeiam pelo Jardim explicando aos visitantes as propriedades mortais das plantas, após sempre aconselhar:

“Não toque em nenhuma dessas plantas, nem sequer queria sentir o cheiro delas. Existem plantas aqui que podem matar vocês”.

Fonte: Jornal Ciência