Por quanto tempo você sobreviveria se fosse enterrado vivo?
Pode parecer coisa da nossa cabeça, mas todo mundo já teve medo de ser enterrado vivo, certo?
Por mais fictício que isso possa ser, já existiram alguns casos na vida real. Mas nesses casos, quanto tempo uma pessoa consegue aguentar a sete palmos do chão?
Bom, na verdade não há uma resposta concreta, mas o tempo pode variar de 10 minutos a algumas horas. De acordo com especialistas, o tempo de vida depende necessariamente da quantidade de ar que tem no caixão e por isso, algumas questões devem ser observadas.
De acordo com Christina Cala, do Popular Science, quanto menor for a pessoa enterrada, mais demorada é a sua morte. A razão para isso é que como o corpo ocupa menos espaço, mais ar cabe no local. Quando se trata de um nadador ou maratonista, o tempo de vida pode ser prolongado por mais 1 ou 2 minutos devido à capacidade pulmonar – o indivíduo consegue prender a respiração por mais tempo.
Normalmente, os caixões têm medidas padronizadas: 2 metros de comprimento, 71 centímetros de largura e 58 centímetros de altura. Isso significa que ele tem cerca de 885 litros para serem preenchidos com ar. Se colocarmos uma pessoa com cerca de 66 litros no caixão, o espaço cai para 820 litros –cerca de um quinto. Dessa forma, considerando que a pessoa enterrada mantenha a calma e utilize meio litro de oxigênio por minuto, poderá sobreviver até cinco horas, até que o oxigênio se esgote.
Mas em uma situação como essa, o indivíduo ficaria nervoso e utilizaria todo o oxigênio tentando escapar. Com o fim do oxigênio, o local teria grande quantidade de dióxido de carbono, o que levaria a pessoa a ficar sonolenta até que o coração parasse de bater.
E mesmo que a pessoa consiga sair do caixão, ela está enterrada muito abaixo da terra. Isso faz com que o ar fique ainda menos disponível. O peso da terra também impediria que a pessoa expandisse o peito para respirar. O pior é que por mais que ela tentasse evitar, a terra iria entrar pela boca e narinas, provocando asfixia.
Via Jornal Ciências
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