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domingo, 17 de julho de 2016

Mulher compra 1º biquíni, posta foto e vira sucesso na internet

Atenção: Este texto tem também a opinião da autora.

“Eu passei os últimos 18 anos da minha vida esperando”. Assim começou o texto de Lesley Miller, que, cansada de aguardar pelo “momento certo”, resolveu postar sua primeira foto de biquíni. Para muitas mulheres, muitas mesmo, usar um simples biquíni é uma questão bastante complicada. Por quê? Porque crescemos aprendendo que biquínis são feitos para “corpos perfeitos” e “corpos sarados”; porque crescemos lendo revistas que nos doutrinam a correr atrás do “corpo certo para o verão”.
Não se encaixar nos moldes das moças das revistas, dos filmes e das novelas nos tira, automaticamente, o direito de ir à praia de biquíni, e aí crescemos escondendo nossos corpos em maiôs – ainda que muitos sejam bonitos – ou, pior ainda, em camisetões e shorts. Isso, claro, quando não optamos por deixar de frequentar praias, piscinas, cachoeiras e afins. Se não temos o “corpo perfeito”, melhor nem ir, né?

Claro que não! Tem que ir, sim!

 
Mary Lambert e sua barriga à mostra <3

Acontece que, felizmente, estamos ficando cada vez mais livres e, nesse ponto, a internet tem nos ajudado a ver que o mundo é feito de mulheres de todos os tamanhos e que não há nada de errado com isso. Por meio de blogs, tumblrs, páginas do Facebook, perfis do Instagram, nós, mulheres donas de corpos não perfeitos, encontramos a representatividade que nunca havíamos visto nas capas das revistas femininas – e como é bom ter com quem se identificar!

À medida que isso acontece, mais e mais mulheres passam a entender que cada corpo é um corpo, com suas medidas, suas marcas, suas histórias, e que a beleza está justamente em não pertencer a um padrão que nem mesmo existe – vale sempre lembrar que as fotos das mais belas modelos do mundo são editadas, então fica realmente difícil competir com isso.

Miller é uma dessas mulheres cheias de coragem que conhecemos graças à internet. Aos 21 anos de idade, ela resolveu comprar um biquíni pela primeira vez na vida. Em seu post, a jovem diz que passou a vida inteira dizendo a si mesma que compraria um biquíni quando fosse magra o suficiente, feliz o suficiente, confiante o suficiente e quando “meu corpo fosse do jeito que ‘supostamente’ deveria ser”.

Chega de cobrança

A dançarina - sim, dançarina - Whitney Thore

Com sobrepreso desde a infância, Miller conta que aos 7 anos de idade já frequentava as reuniões do Vigilantes do Peso, ao lado de mulheres bem mais velhas, que, assim como ela, tentavam perder alguns quilos. Depois de passar por acampamentos de perda de peso e inúmeras tentativas de emagrecimento, Miller foi a pessoa mais jovem a passar por uma cirurgia estomacal com o objetivo de perder peso, aos 11 anos.

Aos 15, ela começou a fazer cortes no próprio corpo, “eu achava que merecia isso”. Aos 20 anos, perdeu metade do seu peso em um intervalo de 9 meses e, com esse histórico de vergonha, ganho e perda de peso, Miller decidiu que já estava na hora de parar de esperar para usar um biquíni.

Na imagem, Miller mostra o excesso de pele, as estrias, as marcas de celulite, as cicatrizes cirúrgicas, a protuberância em seu abdômen por causa da banda estomacal. “Eu quero aprender a amar tudo em mim mesma, não apenas as partes que me disseram que são ‘aceitáveis’. Porque o segredo é que eu sempre fui o suficiente. E você é também”, finalizou ela.

Ponto para as meninas
Miller e seu primeiro biquíni

Desde a publicação, a foto de Miller recebeu muitas curtidas e foi compartilhada inúmeras vezes, além de ter sido replicada em sites como o Huffington Post. Nós sabemos que muitas pessoas farão críticas à atitude de Miller e que muitas outras simplesmente não vão entender por que ela fez isso.

Ainda assim, sabemos também o quanto é importante, por uma questão de autoconfiança, liberdade, empoderamento e quebra de paradigmas, apoiarmos atitudes corajosas como as de Miller, que ajudam milhares e milhares de mulheres que se punem diariamente por não se encaixarem em um padrão de beleza difícil de ser alcançado.
É graças a esse mesmo padrão que cada vez mais as marcas de cosméticos e medicamentos, por exemplo, estão lucrando. Vender produtos para que uma mulher chegue perto da perfeição, sendo que essa perfeição simplesmente não existe, é uma jogada inteligente em termos comerciais, mas cruel quando pensamos nos danos psicológicos que mulheres de todo o mundo sofrem por não se encaixarem no perfil vendido como o mais bonito e socialmente aceitável. Atitudes como as de Miller nos ajudam a mudar isso. Parabéns para ela.

quinta-feira, 12 de maio de 2016

Ela nasceu sem as pernas e foi abandonada pela família, mas virou modelo e fatura até R$ 4 mil por dia

Esse é o mantra de Kanya Sesser – e ela prova diariamente que seu espírito não tem limites.

A modelo e atleta de 23 anos nasceu sem as duas pernas e foi adotada na Tailândia quando tinha 5 anos. Depois de se mudar para os Estados Unidos com seus pais adotivos, Kanya aprendeu a andar sobre as mãos e agora usa um skate para se locomover.

Kanya disse que começou a praticar esportes quando era criança porque gostava de estar na rua. “Quando estava crescendo, era muito ativa e praticava esportes com outras crianças. Sempre foi tudo muito cordial.”

Quanto à carreira de modelo, ela disse ao New York Daily News que ela ama o trabalho porque ele mostra um tipo diferente de beleza.

“Gosto de ganhar dinheiro com isso e amo mostrar para as pessoas um outro tipo de beleza”, disse ela. “Essas imagens mostram minha força.”

Kanya começou a trabalhar como modelo para marcas esportivas quando tinha 15 anos, e foi destaque da Billabong em 2014.

Ela vive em Los Angeles e tem uma agenda atribulada, cheia de sessões de fotos, passeios de skate, surfe e palestras motivacionais. Em seu tempo livre, Kanya gosta de tênis, basquete de cadeira de rodas, hóquei de trenó e natação.

Ela também está treinando para competir em mono-esqui nos Jogos Paraolímpicos de Inverno de 2018.

“[Ser modelo] é divertido e mostra a minha história”, disse Kanya ao Daily News. “Sou diferente, e isso é lindo. Não preciso de pernas para se sentir desejada.”

Kanya disse que ama ser modelo, mas os esportes e as competição vêm em primeiro lugar. “A carreira de modelo [não é] a principal prioridade, é mais um trabalho secundário”, disse ela.

Em última análise, Kanya diz estar contente com quem é, e o que ela faz é o que a deixa mais feliz.

“Nem todo mundo tem a confiança necessária para perceber o quão forte você realmente é por dentro”, conta.

“A maioria das pessoas se trava [porque] a sociedade as faz se sentirem pouco à vontade com a situação em que estão. Você tem de abrir [um caminho] diferente para si mesmo, porque ninguém vai fazer isso por você.”
Via Diário Gaúcho

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