O homem que casou-se com a noiva morta, o coveiro que violava as mortas e o marido que não conseguiu aceitar a morte da esposa. Veja 5 casos perturbadores e reais de necrofilia.
O que é necrofilia? A palavra necrofilia vem do grego “nekros”, cadáver ou morto, e “philia, amor ou atração, portanto, seu significado é definido como um comportamento sexual que se caracteriza pela atração sexual por cadáveres. Em todo o mundo, há várias leis que proíbem esta prática, mas sem que exista uma lei específica para punir sexo com cadáveres.
Veja alguns casos de necrofilia conhecidos e documentados ao longo de história em todo o mundo.
1. O vampiro de Muy
Ardisson cometeu uma centena de atos de necrofilia. O primeiro caso de necrofilia de que se sabe aconteceu em 1801, quando a polícia francesa da comunidade de Var, prendeu Victor Ardisson, mais tarde conhecido como “O Vampiro de Muy”. O jovem de 29 anos violada vários corpos, a maioria mulheres, enquanto trabalhava como coveiro e empresário de funerais.
Ardisson mutilou e decapitou os corpos de seus ‘vítimas’, tendo inclusive mumificado e preservado a cabeça de um jovem de 13 anos, a quem ele chamou de ‘sua namorada’. Após sua prisão, ele foi internado em um hospital psiquiátrico onde permaneceu pelo resto de sua vida.
2. O amor pode tudo
Uma das histórias mais “comovedoras” relacionadas com o transtorno da necrofilia, é a do médico americano Carl Von Cosel, que em 1931 desenvolveu uma obsessão por Maria Elena de Hoyos, 22 anos, uma de suas pacientes da Flórida, que ele tratava por causa da tuberculose. Profundamente “apaixonado” pela garota, após sua morte, ele pediu permissão da família para construir-lhe um mausoléu em que ele visitava a noite e preservava seu corpo em formol. Em 1933, ele moveu o corpo para sua casa, levou a para sua cama e encheu um guarda-roupas para vesti-la.
A irmã de Elena descobriu o roubo do corpo sete anos mais tarde e foi para a casa de Von Cosel encontrou o corpo deitado na cama com uma máscara de cerâmica cobrindo o rosto: Os ossos foram unidos com cordas de piano, sua pele foi tratada com cera, seus olhos eram de vidro e ela fora toda perfumados para mascarar o cheiro de putrefação.
Le Van, de 57 anos, não conseguiu superar a perda de sua esposa, então ele decidiu manter seu corpo dentro de uma boneca em tamanho natural. Ele desenterrou os ossos de sua esposa em 2004, um ano após sua morte, e desde então dorme com eles, muitas vezes acompanhado por um de seus sete filhos.
As autoridades o instaram a enterrar os restos mortais de sua esposa em 2009, quando seu caso foi publicado na imprensa, mas não há nenhuma lei que o obrigue a fazê-lo. O homem, que vive na província de Quang Nam no Vietnã, inicialmente dormia no túmulo com o corpo de sua esposa, mas seus filhos o convenceram a não passar a noite em tais condições.
4. Com você o resto dos meus dias
Um tailandês casou com o corpo de sua namorada morta em um acidente de carro para unir suas almas na eternidade numa cerimônia em que a esposa jazia vestida de noiva.
O casamento de Deffy Chadil, vestido em um chapéu alto preto e uma gravata borboleta branca, e sua namorada, Ann foi realizado em uma cerimônia budista com a presença de familiares e amigos. “Nosso amor era algo grande, mas lamentavelmente não podemos viajar no tempo e mudar isso. A vida é curta, hoje cumpro o meu desejo e agradeço a todos os presentes”.
5. Sexo com o cálcio
Um dos últimos casos foi registrados foi o de uma mulher sueca, de 37 anos, presa por ter relações sexuais com esqueletos. Cerca de 100 ossos foram encontrados no apartamento da mulher, no qual a polícia entrou após ouvir vários tiros disparados por armas de fogo. Com a suspeita foi apreendido um disco contendo fotos dela beijando os esqueletos.
Ela enfrenta um processo judicial e caso seja considerada culpada, poderá enfrentar dois anos de prisão. A jovem sueca nega as acusações de necrofilia e afirma ser colecionadora de ossos.