Australiano chama vila de ‘Favela Olímpica’ e conhece a fúria patriota do brasileiro
O jornalista australiano Richard Hinds, do Daily Telegraph, fez uma sátira bem ácida sobre as condições que os atletas estão encontrando nas instalações olímpicas do Rio de Janeiro e acabou, como dizer… “errando em cheio”. Em seu texto, ele simula uma carta aberta escrita pelo presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, que na brincadeira se auto-intitula “humilde líder do esporte mundial”.
Os cinco primeiros parágrafos da sátira são ganchos diretos no queixo dos russos, acusados de promover o doping sistemático de seus atletas. Só depois vem a parte que nos cabe. Mas o texto é posto como crítica à própria desorganização do COI e de seu presidente, colocando em tintas fortes algumas reclamações que nós mesmo fazemos diariamente.
“Enquanto isso, nossos amigos australianos não conseguiram apreciar a tentativa do comitê organizador local de substituir a tradicional Vila Olímpica por uma Favela Olímpica ao estilo do Rio. Isso proporcionará aos atletas a chance de experimentar as condições de vida dos brasileiros normais para quem água encanada, sistema de esgoto e paredes são extras opcionais – e assim continuarão até que a conta de $30 bilhões da Copa do Mundo e da Olimpíada seja paga.”
Esse é o trecho mais “pesado” (uma tradução livre), mas parece que a maioria nem teve tempo ou interesse de ler. Hinds, ainda simulando uma carta escrita por Thomas Bach, aponta como problemas realmente importantes o fato de ter tido seu vinho branco servido em taça de vinho tinto em seu hotel 6 estrelas, uma clara crítica à desconexão total entre os membros da alta cúpula do COI e a realidade brasileira. “Minha agenda lotada significa que eu só tive oportunidade de inspecionar a quadra de vôlei de praia da varanda do meu hotel. Mas eu posso garantir que todos os palcos olímpicos estarão prontos para a competição”, afirma o Thomas Bach de Richard Hinds.
O que boa parte do Twitter brasileiro fez? Pirou completamente com Hinds, fazendo acusações diretas usando o perfil do australiano no Twitter. O termo “Favela Olímpica” ficou entre os assuntos mais comentados durante toda a manhã. O principal motivo foram as manchetes que o texto de Hinds fez nos jornais brasileiros.
Os cinco primeiros parágrafos da sátira são ganchos diretos no queixo dos russos, acusados de promover o doping sistemático de seus atletas. Só depois vem a parte que nos cabe. Mas o texto é posto como crítica à própria desorganização do COI e de seu presidente, colocando em tintas fortes algumas reclamações que nós mesmo fazemos diariamente.
“Enquanto isso, nossos amigos australianos não conseguiram apreciar a tentativa do comitê organizador local de substituir a tradicional Vila Olímpica por uma Favela Olímpica ao estilo do Rio. Isso proporcionará aos atletas a chance de experimentar as condições de vida dos brasileiros normais para quem água encanada, sistema de esgoto e paredes são extras opcionais – e assim continuarão até que a conta de $30 bilhões da Copa do Mundo e da Olimpíada seja paga.”
Esse é o trecho mais “pesado” (uma tradução livre), mas parece que a maioria nem teve tempo ou interesse de ler. Hinds, ainda simulando uma carta escrita por Thomas Bach, aponta como problemas realmente importantes o fato de ter tido seu vinho branco servido em taça de vinho tinto em seu hotel 6 estrelas, uma clara crítica à desconexão total entre os membros da alta cúpula do COI e a realidade brasileira. “Minha agenda lotada significa que eu só tive oportunidade de inspecionar a quadra de vôlei de praia da varanda do meu hotel. Mas eu posso garantir que todos os palcos olímpicos estarão prontos para a competição”, afirma o Thomas Bach de Richard Hinds.
O que boa parte do Twitter brasileiro fez? Pirou completamente com Hinds, fazendo acusações diretas usando o perfil do australiano no Twitter. O termo “Favela Olímpica” ficou entre os assuntos mais comentados durante toda a manhã. O principal motivo foram as manchetes que o texto de Hinds fez nos jornais brasileiros.
Via Surrealista