Na Rússia, gás acumulado no chão faz o solo parecer ter vida própria
Todo mundo sabe que a Rússia é o lar de pessoas que desafiam a lógica humana e fazem coisas inacreditáveis; porém, lá até a natureza tem seu estilinho russo de ser. Um vídeo gravado na Sibéria, uma vasta região do país, mostra um fenômeno natural esquisitíssimo. O acúmulo de gases criou um chão que parece líquido!
Achou confuso? Basta assistir ao vídeo acima! O flagra foi testemunhado por um grupo de cientistas na ilha Belyi, bem ao norte da Rússia. Abaixo da grama, o dióxido de carbono e o metano ficaram em uma espécie de bolsão de ar, dando um aspecto sinistro à superfície da ilha. Ao perfurarem o chão, os cientistas liberaram o gás retido em uma espécie de “megapum” natural.
A tundra siberiana é composta de imensas áreas de permafrost, ou seja, locais em que o gelo é permanente. O permafrost de lá é bastante grosso e funciona como um depósito de matéria orgânica saturada em água ao longo de milhares de anos. Com o aquecimento global, essa camada natural de gelo pode derreter e lançar inúmeros micróbios na atmosfera.
A tundra siberiana é composta de imensas áreas de permafrost, ou seja, locais em que o gelo é permanente. O permafrost de lá é bastante grosso e funciona como um depósito de matéria orgânica saturada em água ao longo de milhares de anos. Com o aquecimento global, essa camada natural de gelo pode derreter e lançar inúmeros micróbios na atmosfera.
Chão parece vivo com o acúmulo de gases liberados pelo permafrost
Esses micróbios vão procurar alimentos em cidades, produzindo uma enorme quantidade de gás carbônico. Em lugares com baixa concentração de oxigênio, como no caso do permafrost, a decomposição da matéria orgânica pelos micróbios deverá produzir metano, que é 84 vezes mais potente que o gás carbônico em termos de aquecimento global.
O ideal, nesse caso, é que os gases permaneçam no solo e não se crie um círculo vicioso de produção e liberação de metano e, consequentemente, de aquecimento global – algo difícil de controlar, visto que essa região da Sibéria enfrenta uma onda de calor que já dura 14 meses!
Esses micróbios vão procurar alimentos em cidades, produzindo uma enorme quantidade de gás carbônico. Em lugares com baixa concentração de oxigênio, como no caso do permafrost, a decomposição da matéria orgânica pelos micróbios deverá produzir metano, que é 84 vezes mais potente que o gás carbônico em termos de aquecimento global.
O ideal, nesse caso, é que os gases permaneçam no solo e não se crie um círculo vicioso de produção e liberação de metano e, consequentemente, de aquecimento global – algo difícil de controlar, visto que essa região da Sibéria enfrenta uma onda de calor que já dura 14 meses!