Uso de tornozeleiras eletrônicas dispara e mercado cresce quase 300%
O juiz Sérgio Moro, durante a Operação Lava Jato, popularizou a existência das tornozeleiras eletrônicas por aqui, mas seu uso foi aprovado no Brasil em 2010. E a limpa está tão grande que não está mais cabendo todo mundo na cadeia, e nem está sobrando tornozeleira no depósito.
A principal fornecedora de tornozeleiras eletrônicas do país, Spacecom, responsável por 90% das licitações, cresceu 296% entre 2011 e o fim de 2015. A produção continua a todo vapor em 2016, o que pode melhorar ainda mais os resultados, informou O Globo.
Hoje, estima-se que 19 mil pessoas usam ou usaram o aparelho no tornozelo, o que ajudou a esvaziar as penitenciárias para casos de prisão domiciliar, temporária ou em regime semi-aberto.
Mesmo com crescimento, o fornecimento não está dando vazão. E a culpa é da crise econômica. O Estado do Rio de Janeiro, por exemplo, não tem dinheiro para adquirir o produto, o que fez com que o empreiteiro Fernando Cavendish e o bicheiro Carlinhos Cachoeira, envolvidos em crimes da Lava Jato, ainda estejam presos no Complexo Penitenciário de Bangu.
Hoje, estima-se que 19 mil pessoas usam ou usaram o aparelho no tornozelo, o que ajudou a esvaziar as penitenciárias para casos de prisão domiciliar, temporária ou em regime semi-aberto.
Mesmo com crescimento, o fornecimento não está dando vazão. E a culpa é da crise econômica. O Estado do Rio de Janeiro, por exemplo, não tem dinheiro para adquirir o produto, o que fez com que o empreiteiro Fernando Cavendish e o bicheiro Carlinhos Cachoeira, envolvidos em crimes da Lava Jato, ainda estejam presos no Complexo Penitenciário de Bangu.