Fóssil comprova que a Terra é 220 milhões de anos mais velha do que imaginávamos

Cientistas australianos descobriram os fósseis mais antigos do mundo: a evidência foi encontrada em rochas de 3,7 bilhões de anos, na Groenlândia. Ou seja, os novos fósseis são 220 milhões de anos mais antigos do que quaisquer outros já descobertos antes.

O achado, além de nos ajudar a compreender as origens da vida na Terra, ajudará os astrobiologistas a buscarem pelos primeiros sinais de vida em Marte.
Qual a importância da descoberta?

Os fósseis chamados estromatólitos de 3,7 bilhões de anos de idade foram descobertos por uma equipa liderada pela Universidade de Wollongong e o pesquisador Allen Nutman. A novidade mostra que a vida na Terra começou bem antes do que nós imaginávamos. Nosso planeta azul tem cerca de 5 bilhões de anos.

"Isso indica que 3,7 bilhões de anos atrás a vida microbiana já era diversificada. O que mostra que a vida surgiu dentro dos primeiros cem milhões de anos de existência da Terra, de acordo com os cálculos dos biólogos”, explicou Nutman.

Estromatólitos fósseis são como formações rochosas e acúmulos de carbono formados por comunidades de antigos micróbios unicelulares. Surpreendentemente, alguns estromatólitos ainda crescem em locais como a baía de Shark Bay, na Austrália Ocidental. O recorde anterior do fóssil mais antigo encontrado também foi de um estromatólitos, porém 220 milhões de anos mais jovem do que estes recentemente encontrados no sudoeste da Groenlândia.

Por que o fóssil ajuda na busca por evidências de vida em Marte?

Segundo o professor Nutman, agora há sinais visuais tangíveis da vida na Terra no mesmo período em que havia água em Marte. “Não é uma grande suposição dizer que qualquer vida em Marte neste momento seria também de microorganismos unicelulares”, afirmou. A pesquisa poderia ajudar os cientistas a procurar por estruturas semelhantes em Marte, que era um ambiente úmido 3,7 bilhões de anos atrás.
Esta descoberta representa um novo marco para a mais antiga evidência preservada de vida na Terra. Ela aponta para o rápido aparecimento da vida na Terra e apoia a busca de vida em rochas antigas semelhantes em Marte.

Via Vix

Quando as larvas foram encontradas, este shopping foi fechado. 9 anos depois, todo o empreendimento está vivo.

O shopping The New World Mall em Bangkok, na Tailândia, não é nada comum. Em 1997, o empreendimento foi fechado por causa de uma infestação de mosquito que ficou fora de controle. E mesmo ainda não tendo sido reaberto até hoje, o prédio acabado e com o teto desabado atrai rios de turistas de todo o mundo, diariamente, para ver um curioso espetáculo da natureza. É algo nunca visto antes em nenhum outro shopping.

Até mesmo entrar no prédio já é uma aventura. Só se tem acesso a ele por uma ruazinha lateral, e a entrada é através de um barraco feito com tecido verde e ferro retorcido. A “passagem secreta” te leva para o deserto, mas muito vivo, interior do shopping.

Todo este trabalho para entrar no prédio vale a pena pela vista. Graças ao teto aberto, o local ficou inundado com a água das chuvas e se transformou em um enorme aquário, onde nada um enorme cardume. Os peixes obviamente não caíram do céu, mas estão lá com um propósito bastante específico: controlar a infestação de mosquito.

Observando como eles se multiplicaram, fica claro o quão eficaz foi esta estratégia.

Aparentemente, o estoque de larva de mosquito é inesgotável, então, o que antes era uma praga, agora virou uma bênção para os peixes.

O shopping aquário se tornou uma atração turística tão popular, que peixeiros se instalaram nas portas do prédio. Se você pensar bem, eles estão perfeitamente posicionados na fonte, onde bagres, percas e carpas nadam em abundância.

Este é o resultado da natureza recuperando o seu habitat dos humanos. Você só vê imagens assim em filmes com cenário pós-apocalíptico. Mas para vivenciar esta atmosfera tão única, certamente vale a pena ficar com os pés molhados.

Via Não Acredito