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sábado, 17 de agosto de 2013

10 Coisas que você não sabia sobre samurais

Se você acredita que os samurais eram, em sua maioria, homens altos que lutavam apenas usando espadas e abriam mão de prazeres sexuais em nome do dever, vai se surpreender com algumas evidências históricas a respeito desses famosos guerreiros.

10. Existiam “samurais” mulheres
Na classe guerreira da qual vieram os samurais, havia mulheres que também eram treinadas em artes marciais e em estratégias de guerra – as onna-bugeishas. Elas participavam de batalhas ao lado de homens, e geralmente lutavam usando naginatas (lanças com uma lâmina curvada na ponta).

Embora textos históricos contenham poucas referências às onna-bugeishas, é possível que elas tenham sido mais numerosas do que se imagina: análises feitas no local onde ocorreu a batalha de Senbon Matsubaru (1580) mostraram que, de 105 corpos encontrados, 35 eram de mulheres, um resultado similar aos de outros estudos.

9. Suas armaduras protegiam sem comprometer a mobilidade
 
Placas de couro ou metal cobriam o corpo do guerreiro e, ao mesmo tempo, preservavam sua liberdade de movimento. O capacete típico (que serviu de inspiração para o de Darth Vader) garantia que o pescoço estivesse devidamente protegido contra flechas e ataques de espada vindos de vários ângulos. A máscara, que podia ter uma aparência demoníaca, servia não apenas para proteger o rosto, mas também para assustar os inimigos.

8. O homossexualismo era aceito (e até mesmo incentivado) entre eles
 
Contrariando a imagem “machões” (ou mesmo de “guerreiros que não ligavam para sexo”) criada por livros, filmes e desenhos, os samurais tinham a “mente aberta” no que dizia respeito a homossexualidade (da mesma forma que soldados espartanos), encorajada entre guerreiros experientes e jovens em treinamento (prática conhecida como wakashudo, ou “o caminho da mocidade”).

7. Existiram samurais estrangeiros
 
Pelo menos quatro homens do ocidente se tornaram samurais: os aventureiros William Adams e Jan Joosten van Lodensteijn, o oficial da Marinha Eugene Collache e o comerciante de armas Edward Schenell.

Curiosamente, os dois homens que serviram de inspiração para o protagonista de O Último Samurai (Frederick Townsend Ward e Jules Brunet), um ocidental que se tornou guerreiro, não chegaram a receber essa honra.

6. Eles eram muitos

 
Quando estavam em seu auge, os samurais correspondiam a cerca de 10% da população do país, e, ao longo da história, eles foram tão numerosos que, supostamente, cada cidadão japonês tem pelo menos um pouco de “sangue samurai”.

5. Suas roupas eram elegantes, mas práticas

 
Da mesma forma que suas armaduras, as vestes de um samurai deviam impor respeito e ao mesmo tempo facilitar combates. As calças (hakamas) largas davam mobilidade e evitavam que o oponente visse a posição das pernas do guerreiro. A veste (kimono) era normalmente feita de seda, um tecido leve e maleável.

4. Eles carregavam diversos tipos de armas

 
Embora a espada fosse um dos elementos mais característicos dos samurais, eles também podiam usar arcos, lanças e, depois do desenvolvimento da pólvora, até mesmo rifles, dependendo da necessidade.

3. Eles estudavam diversas artes

 
Seguindo o código do Bushido (“caminho do guerreiro”), a maioria dos samurais estudava temas que não tinham relação direta com o combate, como caligrafia, matemática, literatura, poesia, pintura e arranjo de flores.

2. Muitos eram “baixinhos”

 
Diversos registros históricos apontam que os samurais do século 16 tinham, em média, entre 1,60m e 1,65m de altura, enquanto cavaleiros europeus tinham estatura média de 1,80m a 1,96m. Além disso, há indícios de que muitos descendiam do grupo étnico ainu, que tinha mais pelos no corpo e pele mais clara do que a maioria da população japonesa.

1. O ritual de suicídio podia durar horas
 
Para um samurai, o suicídio poderia ser a única maneira de recuperar a própria honra. Esse ritual, chamado seppuku ou hara-kiri, tinha uma versão “informal” (em que o guerreiro cortava a própria barriga com a espada e era decapitado por um companheiro ou amigo, para diminuir o sofrimento) e uma versão “formal” (em que o guerreiro se vestia com roupas brancas, comia uma última refeição e escrevia um poema antes de se matar).

Fonte: Mundo DSE

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