Nova doença descoberta na África causa efeitos igual à Antraz
Causada por uma bactéria, o antraz é uma doença mortal. Embora rara, as pessoas podem contrair a doença se entrarem em contato com animais infectados, pessoas ou produtos de origem animal contaminados. Mas o antraz é apenas uma espécie em um grupo de bactérias.
Agora os investigadores identificaram um novo patógeno causando uma doença parecida com o antraz na África Central, que infecta tanto os animais domésticos como os selvagens, incluindo nossos parentes evolutivos mais próximos, os macacos.
As bactérias responsáveis pelo antraz é conhecida como Bacillus anthracis, e está intimamente relacionada a outra espécie menos ameaçadora e mais generalizadas conhecidos como Bacillus Cereus. Comumente encontrado no solo, na maioria das vezes a B. cereus é inofensiva, mas agora parece que uma linhagem particular na África desenvolveu uma capacidade mais sinistra.
Depois de coletar amostras de cabras em uma aldeia remota, pesquisadores do Instituto Robert Koch de Berlim isolou uma bactéria encontrada em um animal que estava morrendo. Não muito tempo depois, eles também analisaram amostradas os restos de um chimpanzé, gorila, e elefante da floresta encontrados mortos nas florestas de Camarões, e Costa do Marfim.
A partir destes, eles identificaram uma nova linhagem da bactéria B. Cereus, ela desenvolveu um estilo de vida aparentemente semelhante da B. anthracis, porém mais independentemente. Os pesquisadores identificaram uma nova, e a chamaram de “B. cereus anthracis biovar “, uma vez que aparentemente exibe uma mistura de características de ambas as bactérias. Eles relataram as descobertas na revista PLoS Neglected Tropical Diseases.
O principal fator que faz com B. anthracis tão viral e mortal, são os genes codificados em dois pequenos plasmídeos dentro das bactérias, conhecidas como pXO1 e pXO2. Os pesquisadores descobriram que a nova linhagem de B. cereus biovar anthracis também tem estes dois plasmídeos, presumivelmente, também conferindo a alta viralização que pode haver. No entanto, enquanto há muitos subgrupos dentro da B. anthracis indicando vários antepassados, há apenas um dentro de B. cereus anthracis biovar, o que sugere uma ascendência singular.
Os pesquisadores suspeitam que o patógeno recém-identificado pode ser mais difundido, potencialmente em todo o continente Africano, embora seja potencialmente restrita às regiões mais úmidas e quentes dos trópicos. Ainda, postulam os autores, que ela poderia ser até ser capaz de produzir esporos sob condições climáticas muito específicas.
As bactérias responsáveis pelo antraz é conhecida como Bacillus anthracis, e está intimamente relacionada a outra espécie menos ameaçadora e mais generalizadas conhecidos como Bacillus Cereus. Comumente encontrado no solo, na maioria das vezes a B. cereus é inofensiva, mas agora parece que uma linhagem particular na África desenvolveu uma capacidade mais sinistra.
Depois de coletar amostras de cabras em uma aldeia remota, pesquisadores do Instituto Robert Koch de Berlim isolou uma bactéria encontrada em um animal que estava morrendo. Não muito tempo depois, eles também analisaram amostradas os restos de um chimpanzé, gorila, e elefante da floresta encontrados mortos nas florestas de Camarões, e Costa do Marfim.
A partir destes, eles identificaram uma nova linhagem da bactéria B. Cereus, ela desenvolveu um estilo de vida aparentemente semelhante da B. anthracis, porém mais independentemente. Os pesquisadores identificaram uma nova, e a chamaram de “B. cereus anthracis biovar “, uma vez que aparentemente exibe uma mistura de características de ambas as bactérias. Eles relataram as descobertas na revista PLoS Neglected Tropical Diseases.
O principal fator que faz com B. anthracis tão viral e mortal, são os genes codificados em dois pequenos plasmídeos dentro das bactérias, conhecidas como pXO1 e pXO2. Os pesquisadores descobriram que a nova linhagem de B. cereus biovar anthracis também tem estes dois plasmídeos, presumivelmente, também conferindo a alta viralização que pode haver. No entanto, enquanto há muitos subgrupos dentro da B. anthracis indicando vários antepassados, há apenas um dentro de B. cereus anthracis biovar, o que sugere uma ascendência singular.
Os pesquisadores suspeitam que o patógeno recém-identificado pode ser mais difundido, potencialmente em todo o continente Africano, embora seja potencialmente restrita às regiões mais úmidas e quentes dos trópicos. Ainda, postulam os autores, que ela poderia ser até ser capaz de produzir esporos sob condições climáticas muito específicas.
Via Curiosidade Cientifica IFLscience