Rafaela Silva conquista o primeiro ouro do Brasil
A judoca Rafaela Silva ganhou a primeira medalha de ouro para o Brasil nos Jogos Olímpicos Rio 2016, nesta segunda-feira (8), ao derrotar a mongol Sumiya Dorjsuren. Criada na Cidade de Deus, a poucos quilômetros do Parque Olímpico da Barra, a brasileira mostrou o quanto se sente confortável competindo no Rio de Janeiro, onde também foi campeã mundial em 2013.
Na Arena Carioca 2, palco do judô Olímpico, a torcida e a ajudoca estiveram em sintonia desde o primeiro combate. Os gritos vindos das arquibancadas, marca registrada do Rio 2016, deram força a Rafaela. "A torcida ajudou bastante. A arena chegou a tremer, e eu não podia decepcionar as pessoas que vieram torcer por mim dentro da minha casa", vibrou a brasileira.
Rafaela se ajoelha após a vitória na final Olímpica (Foto: Getty Images/David Ramos)
Entre os milhares de torcedores, a família da atleta se destacou. O pai dela, Luiz Carlos, preferiu não comparecer aos primeiros combates, tamanho o nervosismo. Mas esteve na semifinal e na final, sentado ao lado da mulher Zenilda e da sobrinha da judoca Ana Carolina.
"Não é porque é minha filha, mas ela merece muito. Uma pessoa do bem, humilde", vibrou a mãe. "Ela comprou convite para todo mundo, trouxe família e amigos. Mandou fazer camisetas, bonés.. Ela merece. É uma guerreira única. Uma guerreira de ouro".
Mas quem mais vibrou com a conquista foi a irmã Raquel Silva, também judoca: "Não estou acreditando. Ver a sua irmã realizando o sonho de ser campeã Olímpica é algo que não dá para explicar. É o sonho de uma família toda".
Zenilda, Ana Carolina e Luiz Carlos na torcida por Rafaela (Foto: Rio 2016/André Naddeo)
Reação campeã
Rafaela chegou ainda criança ao Instituto Reação, que promove inclusão social através do esporte. Foi lá que se formou como atleta. E o nome da instituição não poderia ser mais apropriado. Eliminada nos Jogos Londres 2012 por aplicar um golpe ilegal, entrou em conflito com com torcedores nas redes sociais e quase abandonou o esporte. Ela reagiu. "As pessoas sabem que eu não gosto de treinar. Mas ninguém treinou mais que eu neste ciclo Olímpico", disse ela à Rede Globo após a luta.
A perseverança deu resultado. Agora campeã Olímpica, Rafaela relembrou sua trajetória e mandou um recado às possíveis sucessoras. "Quero mostrar que uma criança que saiu da Cidade de Deus e começou no judô por brincadeira hoje é campeã mundial e Olimpica. Se elas têm um sonho, têm de acreditar", disse, antes de de dedicar a conquista "a todo o povo brasileiro, à família e aos amigos".
Campanha do ouro
Nas primeiras lutas, Rafaela venceu Miryan Roper, da Alemanha, e Jandi Kim, da República da Coreia, segunda colocada do ranking mundial. Nas quartas de final, superou a húngara Hedvig Karakas, que eliminou a brasileira dos Jogos Londres 2012. Corina Caprioriu, da Romênia, foi a vítima na semifinal, em luta decidida apenas no golden score.
Entre os milhares de torcedores, a família da atleta se destacou. O pai dela, Luiz Carlos, preferiu não comparecer aos primeiros combates, tamanho o nervosismo. Mas esteve na semifinal e na final, sentado ao lado da mulher Zenilda e da sobrinha da judoca Ana Carolina.
"Não é porque é minha filha, mas ela merece muito. Uma pessoa do bem, humilde", vibrou a mãe. "Ela comprou convite para todo mundo, trouxe família e amigos. Mandou fazer camisetas, bonés.. Ela merece. É uma guerreira única. Uma guerreira de ouro".
Mas quem mais vibrou com a conquista foi a irmã Raquel Silva, também judoca: "Não estou acreditando. Ver a sua irmã realizando o sonho de ser campeã Olímpica é algo que não dá para explicar. É o sonho de uma família toda".
Zenilda, Ana Carolina e Luiz Carlos na torcida por Rafaela (Foto: Rio 2016/André Naddeo)
Reação campeã
Rafaela chegou ainda criança ao Instituto Reação, que promove inclusão social através do esporte. Foi lá que se formou como atleta. E o nome da instituição não poderia ser mais apropriado. Eliminada nos Jogos Londres 2012 por aplicar um golpe ilegal, entrou em conflito com com torcedores nas redes sociais e quase abandonou o esporte. Ela reagiu. "As pessoas sabem que eu não gosto de treinar. Mas ninguém treinou mais que eu neste ciclo Olímpico", disse ela à Rede Globo após a luta.
A perseverança deu resultado. Agora campeã Olímpica, Rafaela relembrou sua trajetória e mandou um recado às possíveis sucessoras. "Quero mostrar que uma criança que saiu da Cidade de Deus e começou no judô por brincadeira hoje é campeã mundial e Olimpica. Se elas têm um sonho, têm de acreditar", disse, antes de de dedicar a conquista "a todo o povo brasileiro, à família e aos amigos".
Campanha do ouro
Nas primeiras lutas, Rafaela venceu Miryan Roper, da Alemanha, e Jandi Kim, da República da Coreia, segunda colocada do ranking mundial. Nas quartas de final, superou a húngara Hedvig Karakas, que eliminou a brasileira dos Jogos Londres 2012. Corina Caprioriu, da Romênia, foi a vítima na semifinal, em luta decidida apenas no golden score.
Via Rio 2016