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terça-feira, 23 de agosto de 2016

Veja como o Japão fez a chamada para as Olimpíadas Tóquio 2020

Foto da chamada paras as Olimpíadas Tóquio 2020
Daqui quatro anos, a festa vai ser no Japão. Em 2020, Tóquio vai sediar, pela segunda vez, uma Olimpíada. A primeira foi em 1964. Alguns dos locais de competição vão ser aproveitados.
E, por isso mesmo, a organização por lá está adiantada.

Durante a cerimônia de encerramento das Olimpíadas Rio 2016, o Comitê Olímpico Japonês ganhou um espaço para fazer a chamada para as Olimpíadas Tóquio 2020. Se você não assistiu, veja como foi a “ “convocação”!
Via Uhull / G1

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Atleta perde o bronze por comemorar antes da hora e técnicos protestam tirando a roupa

Um atleta da Mongólia estava ganhando a medalha de bronze na competição de luta olímpica e começou a comemorar antes da hora. Resultado: foi punido por atitude anti-desportiva e perdeu a luta. Revoltados com a decisão da arbitragem, seus treinadores invadiram o tatame e tiraram a roupa.

sábado, 20 de agosto de 2016

Dupla leva prata, e Isaquias é o 1º do país com 3 pódios em uma Olimpíada

Isaquias Queiroz não venceu uma prova sequer, mas mudou a história do Brasil em Olimpíadas. O canoísta de 22 anos tornou-se neste sábado (20) o primeiro representante nacional a acumular três pódios em uma edição: depois de uma prata no C1-1000m e de um bronze no C1-200m, obteve, competindo ao lado de Erlon Souza, 25, a prata da prova C2-1000m da Rio-2016.

Os brasileiros lideraram pelos primeiros 750 metros, mas os alemães Sebastian Brendel e Jan Vandrey apertaram o ritmo no final e garantiram o ouro com 3min43s912. Isaquias e Erlon fizeram o percurso na Lagoa Rodrigo de Freitas em 3min44s819. O bronze ficou com os ucranianos Dmytro Ianchuk e Taras Mishchuk, com 3min45s949.

O desempenho na canoagem impulsionou o país anfitrião, que já assegurou sua melhor participação em Jogos. A medalha de Isaquias e Erlon é a 16ª do Brasil na Rio-2016, mas o país já tem mais dois pódios garantidos (fará neste sábado a decisão do ouro no futebol masculino e no domingo do vôlei masculino). Assim, vai superar o seu maior número de láureas em uma edição (17 em Londres-2012) e já igualou o recorde de ouros (cinco em Atenas-2004).
Grande parte desse desempenho é responsabilidade de Isaquias. Até este ano, o Brasil jamais havia frequentado o pódio olímpico da canoagem velocidade. O atleta baiano mudou o panorama: esteve entre os três primeiros nas três provas que disputou na Rio-2016. Antes dele, apenas quatro representantes nacionais tinham coletado mais de uma medalha na mesma edição de Jogos (os atiradores Afrânio da Costa e Guilherme Paraense, na Antuérpia-1920; o nadador Gustavo Borges, em Atlanta-1996; e o nadador Cesar Cielo, em Pequim-2008).
"Me sinto muito feliz por ter quebrado esse recorde. Não é só de mim, é minha equipe toda, ela está de parabéns. Sem eles eu não teria conseguido", disse Isaquias em entrevista ao Sportv.

Nascido em Ubaitaba, município situado a 172 quilômetros de Salvador, Isaquias foi forjado como atleta em um projeto social na Bahia. Ganhou duas medalhas no Mundial júnior de 2011, em Brandemburgo (Alemanha), e acumulou seis pódios nas duas últimas edições de Mundial adulto (três ouros e três bronzes).

No Mundial mais recente, aliás, ele e Erlon conquistaram a medalha de ouro na C2-1000m. O título em Milão-2015 incluiu o conjunto nacional entre os favoritos da prova na Rio-2016, e essa condição só foi reafirmada depois que os dois registraram o melhor tempo da sessão eliminatória realizada na última sexta-feira (19). Porém, na final os alemães foram melhores.

A medalha deste sábado é a primeira de Erlon, que está em sua segunda participação nos Jogos Olímpicos. Em Londres-2012, competindo ao lado de Ronilson Oliveira, o canoísta parou na semifinal da C2-1000m.

Via Bol

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Francês apresenta problema intestinal, desmaia, volta à pista e termina prova

O francês Yohann Diniz não conseguiu um lugar no pódio na Rio 2016, como esperava, mas se tornou um dos protagonistas da prova de 50km de marcha atlética com um exemplo de persistência e superação. Recordista mundial em 2014 com o tempo de 3h32min33seg, o atleta passou mal durante o percurso e chegou defecar durante a disputa na altura no km 9. 

Ao longo do trajeto, no Recreio, ele perdeu a consciência por alguns segundos, desabou e ficou caído na pista desmaiado. Socorrido por voluntários, levantou, bebeu água e voltou até cruzar a linha de chegada na oitava posição após 3h46min43seg. No entanto, como o terceiro colocado, Hirooki Arai, descumpriu as regras ao empurrar Evan Dunfee na chegada, Diniz acabou ficando com a sétima posição geral

O atleta liderava quando começou a apresentar os primeiros sintomas. Inicialmente, pareceu não se importar e, durante a marcha, fez as necessidades fisiológicas e prosseguiu. Mais tarde, Diniz fez uma parada, reclamando de dores abdominais, e resolveu persistir.
Com quase 2h45min de prova, pouco antes dos 40km, ele desabou: sem forças, caiu no asfalto e precisou de atendimento. Amparado pela equipe de apoio, o francês apenas pediu gelo e água, se refrescou e, no sacrifício, e mais uma vez decidiu continuar. 

Cruzar a linha de chegada passou a ser um grande desafio. E ele conseguiu. Apesar de todos os percalços, completou a prova na oitava posição. O resultado foi uma vitória pessoal para o francês, que não tinha conseguido completar os 50km nas tentativas anteriores: foi desclassificado em Londres 2012 e abandonou em Pequim 2008.

O final da disputa foi emocionante. O australiano Jared Tallent, que vinha liderando, acabou ultrapassado perto do fim e perdeu o ouro para o eslovaco Matej Toth, que fechou com o tempo de 3h40s58. O canadense Evan Dunfee completou o pódio, após o japonês Hirooki Arai perder a medalha por infração.

Após o término da prova, Diniz foi encaminhado para o posto médico da Vila Olímpica, já que perdeu muito peso durante a disputa.
Via O Globo

Atleta japonesa celebra medalha de ouro de maneira inusitada

Dancinha, pulos, abraços, lágrimas, sorrisos... existem muitas maneiras de comemorar uma medalha olímpica. Mas a japonesa Risaki Kawai, de 21 anos, conseguiu escolher a mais inusitada delas.


A atleta ganhou medalha de ouro na luta livre, categoria de 63 quilos, na noite desta quinta-feira, 18. Ela derretou a lutadora da Bielorrússia Maryia Mamashuk.
E, para celebrar a árdua vitória, a jovem simplesmente deu dois golpes no técnico, Kazuhito Sakae, de 56 anos, derrubando-o no chão. Assista:
“Antes da luta, o treinador me disse que queria que eu o levantasse nos ombros. Três lutadores ganharam medalha de ouro nos últimos dias e todos eles fizeram isso, então eu disse que queria derrubá-lo antes disso, e ele permitiu que eu o fizesse“, disse a atleta à mídia japonesa.

Chinesa de 15 anos é ouro na plataforma de 10m dos saltos ornamentais

Uma atleta de apenas 15 anos de idade comandou a dobradinha chinesa na prova feminina da plataforma de 10m dos saltos ornamentais. Vice-campeã mundial, Qian Ren levou o ouro no Centro Aquático Maria Lenk e subiu ao pódio ao lado da compatriotoa Yajie Si, de 17, nesta quinta (18). A chinesa é a atleta mais jovem a ir ao pódio nos Jogos Rio 2016.

Ren, que venceu a etapa da Copa do Mundo realizada no Rio de Janeiro este ano, teve a melhor nota da fase final, com 439.25. Yajie Si recebeu 419.40 e ficou com a prata, enquanto a canadense Meaghan Benfeito, de 27 anos, garantiu o bronze com 389.20.
Foto Qian Ren nas Olimpíadas 2016
"Me sinto muito bem com o resultado. Me foquei em cada salto e por isso venci. Sou jovem, mas ganhei a medalha. De agora em diante vou treinar ainda mais e me concentrar no meu futuro. Acredito que esse ouro vai mudar o meu futuro, mas ainda não sei bem de que forma", comentou a jovem chinesa.

O resultado reforçou o domínio chinês nos saltos ornamentais nos Jogos Rio 2016. O país ganhou seis dos sete ouros já disputados no Centro Aquático Maria Lenk – a exceção foi o trampolim de 3m sincronizado masculino, que foi para a Grã-Bretanha.

Via Rio 2016 =

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Cavalo fica com a cabeça inchada 3 dias antes da competição. O que acontece na frente de milhões de pessoas, emociona os espectadores das Olimpíadas.

A Amazona holandesa Adelinde Cornelissen é múltipla campeã Européia e Mundial. Ela tinha boas chances de ganhar a medalha de ouro com seu cavalo de 19 anos, Parzival, nos Jogos Olímpicos do Rio Janeiro este ano. A princípio, tudo parecia estar indo de acordo com o plano: a viagem até o Brasil havia sido tranquila, o treinamento estava indo bem, Parzival parecia feliz e relaxado.

Mas três dias antes da competição decisiva, pareceu que Parzival havia sido picado por algum tipo de inseto e seu rosto ficou alarmantemente inchado, fazendo o corpo dele se encher de toxinas e o deixando com uma febre de 40 graus.
Extremamente preocupada com seu amado cavalo, a atleta de 36 anos dormiu no estábulo e checou a temperatura de Parzival de hora em hora. Na manhã seguinte, a febre caiu para 37,5°C (o normal para um cavalo é que fique entre 37-38°C), o inchaço diminuiu um pouco, e depois de muitas considerações e consultas com vários veterinários, Adeline decidiu participar da competição. A atleta holandesa descreveu em sua página no Facebook o que aconteceu em seguida, na frente do público na arena e de milhões te telespectadores:

"Quando eu entrei, eu já senti que ele estava dando o seu máximo e sendo o lutador que ele é, ele nunca desiste... Mas para protegê-lo, eu desisti... Meu companheiro, meu amigo, o cavalo que fez tudo por mim sua vida inteira não merece isso... Então eu fiz uma saudação e saí da arena."

Essa foi uma surpresa total para o público. Mas nada no mundo faria Adeline colocar os jogos olímpicos acima da saúde de seu amado e leal cavalo. Nem mesmo uma medalha de ouro. A esportista foi altamente elogiada por sua decisão admirável. Mas a melhor coisa disso tudo é que Parzival está feliz e saudável novamente, e a competidora olímpica não poderia estar mais feliz!

Via IG

Por que Usain Bolt é tão rápido? Explicações fascinantes mostram que ele é insuperável

Três olimpíadas, três medalhas de ouro. Não é de hoje que o velocista jamaicano Usain Bolt é tido como o melhor corredor do mundo. Ele já atingiu a marca máxima que um ser humano pode atingir: 45 km/h nas provas de 100 metros.

Será que esse cara não é de outro planeta? Apesar de extraordinário, a ciência explica o motivo de Bolt ser tão veloz. 

Velocidade de Bolt
Paul Gilham / Getty Images

Se você já assistiu a alguma disputa de atletismo com Bolt, já atentou para a forma com que ele salta. As longas passadas que ele dá o colocam à frente de todos os atletas.
Para completar uma prova de 100 metros, velocistas amadores dão de 50 a 55 passos até a linha de chegada. Um corredor profissional dá, em média, 45 passos.

E o Bolt? Normalmente precisa de 41 passos antes da esperada ida ao pódio.

Isso acontece porque os atletas têm mais impulsão. Suas fibras musculares têm contração rápida: por isso, são mais fortes, poderosos e rápidos.

Numa prova de 100 metros, em que a explosão inicial conta bastante, músculos com essa característica dão mais vantagem ao atleta olímpico.
Agachar pra correr

Logo no início da prova, manter-se agachado é uma forma de exercer força horizontal para empurrar o corpo pra frente.

Em entrevista à rádio 4 da BBC, John Brewer, especialista em saúde esportiva da Universidade de St. Mary's (Inglaterra), explicou:


“Nessa etapa eles se levantam, mas não ao máximo. Muitos nem se preocupam em respirar, já que isso os tornariam mais lentos. E nesta alta intensidade o oxigênio não importa. Ele criou uma alta porcentagem de energia anaeróbica, o que resulta em falta de oxigênio. Por isso vemos que ele, como os outros atletas, respira profundamente”.
Por que grandes corredores vêm da Jamaica?

Era esperado que Usain Bolt atingisse marcas incríveis nas Olimpíadas do Rio, mas outra atleta tem se equiparado a ele no atletismo. Trata-se da também medalhista Elaine Thompson, que, assim como Bolt, é jamaicana.

O fato de os dois se darem tão bem nessas provas não é bem uma coincidência.

Um estudo de 2010 analisou a genética dos corredores da Jamaica em comparação com outros lugares do mundo.

Boa parte dos velocistas jamaicanos tem sucesso nesse tipo de esporte por conta de um gene fortemente associado à explosão das corridas.

Esse gene é responsável por garantir melhor frequência cardíaca em altas velocidades, facilitando o fluxo de oxigênio para os músculos, que não perdem a força assim tão facilmente.

Os atletas jamaicanos são mais propensos a ter esse gene, seguidos pelos africanos (da região oeste). Por isso não se surpreenda ao ver a tabela dos atletas mais rápidos de todos os tempos: são todos negros da Jamaica, Estados Unidos, Canadá e Nigéria. 

Doping de Usain Bolt?

Atletas jamaicanos são celebrados em seu país como verdadeiros astros. Por isso mesmo, há um grande investimento nessa modalidade esportiva.

Mas algumas edições anteriores das Olimpíadas deixaram bem claro que eles precisam trabalhar melhor a fiscalização. Na edição de Londres, por exemplo, alguns atletas acabaram reprovados em exames antidoping, levando muitos esportistas e jornalistas a questionar se Bolt não seria um deles.
O jornalista Richard Moore investigou a forma com que a Jamaica ‘produz’ grandes atletas no livro “The Bolt Supremacy: Inside Jamaica’s Sprint Factory” (tradução livre: “A Supremacia Bolt: Por Dentro da Fábrica de Corredores da Jamaica”, sem versão brasileira).

Após conversar com diversos técnicos jamaicanos, conhecer a família de Bolt, acompanhar coletivas, entender como os velocistas encaram o motivo de morar num país tão propício a atletas de alto rendimento, Moore chegou à conclusão que, por mais que não pareça nada humano um cara como Bolt correr o tanto que corre, tudo é parte de rígidos treinamentos, ótima genética e um talento natural.

Via Vix 

10 Das fotos mais impressionantes de atletas olímpicos que não mostraram a você

Separamos algumas das melhores fotos de atletas dos Jogos Olímpicos Rio 2016 que você vai lembrar por muito tempo.

1. Pernas do do ciclista alemão Robert Forstemanna e do ciclista da Nova Zelândia Greg Henderson
2. A primeira equipe composta de refugiados nos Jogos Olímpicos no Rio
3. O Jogador de voleibol David Lee e a ginasta Simone Biles
4. O nadador norte-americano Nathan Adrian com ventosas nos braços
4. Os jogadores de basquete Jimmy Butler e DeAndre Jordan, dos EUA, com as ginastas Ragan Smith e Ashton Locklear:
5. O nadador holandês Sebastian Vershuren faz anéis olímpicos na água
6. Veja só o tamanho das mãos desse esgrimista dos Estados Unidos
7. Pernas do velocista britânico Harry Aikins
8. A ginasta de 41 anos Oksana Chusovitina mostrou que a idade não é um obstáculo no caminho para o sucesso.
9. O nadador americano Anthony Ervin se depilando antes de uma competição
10. Usain Bolt sendo Usain Bolt
Via Mistérios do Mundo

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Brasileiro chega "de peixinho" e avança nos 110 m com melhor tempo do ano

Foto de João Vitor de Oliveira se jogando
O brasileiro João Vitor de Oliveira protagonizou uma cena inusitada na eliminatória da prova de 110 metros com barreiras nesta segunda-feira (15). Com a pista molhada, ele tropeçou na parte final da corrida, caiu e atravessou a linha de chegada deslizando de barriga, dando uma espécie de "peixinho". Surpreende é que, deste jeito, classificou-se para as semifinais com seu melhor tempo na temporada: 13s63.

"Meu ídolo no esporte é o Ayrton Senna. Eu brinquei com meu amigo ali que hoje eu coloquei o pneu de chuva. Foi que nem aquelas brincadeiras de criança. Você põe sabão e água no quintal e escorrega", disse o corredor, que se intitula "João da Barreira", após a prova.

"Na hora eu nem penso muito. Você faz o que precisa fazer. Meu técnico fica preocupado, fala que eu posso me machucar, mas eu nem penso. É uma Olimpíada, sabe lá Deus quando eu vou ter outra chance", continuou ele, que já cruzou a chegada mergulhando em outras oportunidades e até se machucou fazendo isso.
 João Vitor de Oliveira se jogou no chão
João Vitor ralou os joelhos após se atirar na linha de chegada
"Eu fiz pela primeira vez em um Pan juvenil em Miami, em 2011. Fiz e depois vi que ganhei umas posições. Comecei a pensar que poderia ser uma boa", afirmou João Vitor, que já fraturou o pé esquerdo e a costela com a manobra - esta última lesão foi no Mundial de Atletismo do ano passado, porque ele caiu de lado no chão.

O Engenhão foi atingido por uma forte chuva desde o início da noite. Isso levou à interrupção de provas de pista e de campo (salto com vara e arremesso de disco). Com a redução da chuva, as provas de pistas voltaram. A primeira bateria da eliminatória dos 110 m será repetida.

Mas ainda havia trechos molhados e com algumas poças rasas quando João Vitor correu. Na raia sete, ele fazia uma prova normal, tendo superado todas as barreiras. No último trecho, tropeçou, já perto da linha de chegada. 
Brasileiro João Vitor de Oliveira se jogando
Brasileiro tropeçou no final da prova e aproveitou para se jogar

Por isso, caiu de barriga, deslizando para completar a prova sobre a água. Seu tempo de 13s63 foi o melhor da temporada, deixando o na quarta posição na bateria. Foi melhor, por exemplo, do que o marcado na Diamond League, no Marrocos, quando correu em 13s96, ou no Campeonato Sul-Americano de 2015, com 13s90.

O brasileiro Eder Antonio Souza, sem cair, também conseguiu vaga nas semifinais ao conquistar o quarto lugar na quinta bateria, com 13s61.

Via Uol

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Velódromo Olímpico faz bonito no primeiro dia de funcionamento, com sete recordes quebrados

O velódromo Olímpico do Rio, onde é disputado o ciclismo de pista, abriu as portas nesta quinta (11) em grande estilo. No primeiro dia de competições, os torcedores elogiaram a beleza e o conforto oferecido pelo espaço, mas quem mais gostou da arena foram os atletas. Afinal, foram quebrados nada menos que 7 recordes (1 mundial, 6 Olímpicos) em um dia só!

A primeira medalha conquistada no Velódromo Olímpico foi de bronze e ficou com a França. A equipe bateu a Austrália com tempo de 43,143 segundos na disputa de terceiro lugar do ciclismo de pista de velocidade. Grã-Bretanha e Nova Zelândia disputaram o ouro. Os europeus foram duplamente vitoriosos, vencendo a prova e estabelecendo um novo recorde Olímpico para a modalidade: 42,440 segundos.

Os outros recordes Olímpicos vieram na prova feminina de perseguição por equipes, com Polônia, Itália e Austrália. A equipe feminina da Grã-Bretanha, embora ainda não tenha ganhado a medalha, quebrou o recorde mundial durante a fase classificatória, com 4min13s260. A decisão das medalhas fica para o sábado.
Elinor Barker e Joanna Rowsell-Shand celebram recorde mundial (Foto: Getty Images/Bryn Lennon)

No ciclismo de pista, equipes de quatro pessoas testam os limites das bicicletas de fibra de carbono. Durante as provas, é comum que os técnicos fiquem à beira da pista com tablets para indicar o tempo aos atletas e que um sino toque quando o time entra na última volta. Nas competições de velocidade, o cronômetro só para quando a primeira roda do terceiro integrante de cada grupo cruza a linha de chegada.
Curvas radicais

Assentos verdes e azuis chamam a atenção de quem entra no Velódromo Olímpico. Eles ficam localizados em volta da pista, que tem piso de madeira clara. O circuito em formato oval é mais alto nas pontas e circunda uma área central, onde ficam juízes e câmeras de TV. É ali também que os atletas aguardam, antes e depois de competir. "É a primeira vez que venho numa prova desse tipo e não sabia que as curvas eram tão inclinadas assim", observou Fabio. 
Família Marcano: pai, mãe, esposa e filhos juntos no velódromo para prestigiar o ciclista venezuelano

O paulista Fábio Guedes trocou os ingressos que tinha para as competições de judô pela oportunidade de ver os ciclistas Olímpicos de perto. Ele ficou maravilhado com a instalação. "Achei que a organização das cadeiras deixa o público confortável", comentou Fabio, que gostou da pista. "Ficou de primeira", resumiu.
Enquanto o venezuelano Cesar Marcano corria nas pistas, sua família vibrava na plateia. Pai, mãe, esposa e dois filhos do atleta vieram da cidade de Miranda para prestigiá-lo nas provas de hoje e aprovaram o velódromo. "Essa foi a única arena que visitamos, mas achei tudo muito bonito e organizado", comentou Aleia Sanchez, mãe de Cesar.

Nesta sexta (12), a arena recebe novas provas a partir das 16h.

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Por que Michael Phelps e outros atletas olímpicos estão com o corpo repleto de manchas vermelhas circulares?

Diversos atletas olímpicos, incluindo Michael Phelps, estão sendo fotografados nos últimos dias com a pele tomada por círculos vermelhos. Nadadores e ginastas, particularmente da equipe dos EUA, ostentam as manchas espalhadas pelo corpo.

E podemos garantir: não são mordidas de amor ou marcas de uma disputa de paintball! Os esportistas, na verdade, têm se submetido a uma terapia conhecida como “cupping” ou ventosaterapia, em português.
Trata-se de uma técnica milenar de origem chinesa. Normalmente, é utilizada para acelerar a cura de contusões musculares. No caso dos atletas, o cupping ajuda na recuperação da fadiga física causada por treinamentos intensos. Os esportistas garantem que as dores são amenizadas com as sessões.

Mas… E como surgem essas manchas? O cupping consiste em posicionar pequenos recipientes no corpo com uma chama dentro. Os vasilhames costumam ter um formato similar ao de uma xícara e ficam completamente vedados. Quando o fogo apaga, a queda da temperatura e o consumo do oxigênio criam a sucção que adere cada copo à pele.
Existem dezenas de outras técnicas de recuperação   incluindo massagem desportiva, sauna, banhos de gelo e roupas de compressão, mas o ginasta norte-americano Alex Naddour declarou ao “EUA Hoje” que o cupping foi sua melhor descoberta e o livrou de muitas dores. “Tem sido um dos meus segredos para me manter saudável ao longo deste ano”, disse ao jornal.

Até então, especialistas consideram que a prática é relativamente segura se aplicada por profissionais com experiência, mas ressaltam que não se trata de um tratamento médico comprovado. “Não há nenhuma evidência para sua eficácia, além dos relatos. É uma técnica que não foi submetida a ensaios clínicos”, declarou o professor Edzard Ernst, da Universidade de Exeter, à BBC.

Via BHAZ

Rafaela Silva conquista o primeiro ouro do Brasil

A judoca Rafaela Silva ganhou a primeira medalha de ouro para o Brasil nos Jogos Olímpicos Rio 2016, nesta segunda-feira (8), ao derrotar a mongol Sumiya Dorjsuren. Criada na Cidade de Deus, a poucos quilômetros do Parque Olímpico da Barra, a brasileira mostrou o quanto se sente confortável competindo no Rio de Janeiro, onde também foi campeã mundial em 2013.
Na Arena Carioca 2, palco do judô Olímpico, a torcida e a ajudoca estiveram em sintonia desde o primeiro combate. Os gritos vindos das arquibancadas, marca registrada do Rio 2016, deram força a Rafaela. "A torcida ajudou bastante. A arena chegou a tremer, e eu não podia decepcionar as pessoas que vieram torcer por mim dentro da minha casa", vibrou a brasileira.
Rafaela se ajoelha após a vitória na final Olímpica (Foto: Getty Images/David Ramos)

Entre os milhares de torcedores, a família da atleta se destacou. O pai dela, Luiz Carlos, preferiu não comparecer aos primeiros combates, tamanho o nervosismo. Mas esteve na semifinal e na final, sentado ao lado da mulher Zenilda e da sobrinha da judoca Ana Carolina.

"Não é porque é minha filha, mas ela merece muito. Uma pessoa do bem, humilde", vibrou a mãe. "Ela comprou convite para todo mundo, trouxe família e amigos. Mandou fazer camisetas, bonés.. Ela merece. É uma guerreira única. Uma guerreira de ouro".

Mas quem mais vibrou com a conquista foi a irmã Raquel Silva, também judoca: "Não estou acreditando. Ver a sua irmã realizando o sonho de ser campeã Olímpica é algo que não dá para explicar. É o sonho de uma família toda".
Zenilda, Ana Carolina e Luiz Carlos na torcida por Rafaela (Foto: Rio 2016/André Naddeo)
Reação campeã

Rafaela chegou ainda criança ao Instituto Reação, que promove inclusão social através do esporte. Foi lá que se formou como atleta. E o nome da instituição não poderia ser mais apropriado. Eliminada nos Jogos Londres 2012 por aplicar um golpe ilegal, entrou em conflito com com torcedores nas redes sociais e quase abandonou o esporte. Ela reagiu. "As pessoas sabem que eu não gosto de treinar. Mas ninguém treinou mais que eu neste ciclo Olímpico", disse ela à Rede Globo após a luta.

A perseverança deu resultado. Agora campeã Olímpica, Rafaela relembrou sua trajetória e mandou um recado às possíveis sucessoras. "Quero mostrar que uma criança que saiu da Cidade de Deus e começou no judô por brincadeira hoje é campeã mundial e Olimpica. Se elas têm um sonho, têm de acreditar", disse, antes de de dedicar a conquista "a todo o povo brasileiro, à família e aos amigos".
Campanha do ouro

Nas primeiras lutas, Rafaela venceu Miryan Roper, da Alemanha, e Jandi Kim, da República da Coreia, segunda colocada do ranking mundial. Nas quartas de final, superou a húngara Hedvig Karakas, que eliminou a brasileira dos Jogos Londres 2012. Corina Caprioriu, da Romênia, foi a vítima na semifinal, em luta decidida apenas no golden score.

Nadadora dos EUA provoca russa e ironiza quem "trapaceou no doping"

Lilly King faz gesto de número um após semifinal dos 100m peito: troca de farpas com Efimova

A liberação de última hora da russa Yulia Efimova apesar do escândalo de doping no país provocou alvoroço na natação olímpica. Tanto que, no primeiro dia que entrou na piscina dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, no último domingo, a nadadora recebeu vaias do público e provocou sua principal rival, a americana Lilly King.

Ao cravar o melhor tempo de sua série nas semifinais dos 100m peito, Efimova fez o sinal de número um. Acompanhando a performance da rival antes de entrar na piscina, a americana olhou para o monitor e também levantou o dedo, em uma clara ironia.

E não ficou por aí. Lilly King se saiu melhor na série seguinte, repetiu o gesto e não titubeou ao explicar o motivo de ter "encarado" a rival pelo monitor. “Você faz o número 1 com o dedo e você foi pega trapaceando no doping... Eu não sou fã”, disse em entrevista à NBC assim que deixou a piscina.

Com um tempo dois centésimos mais rápido do que os 1min05s72 de Efimova, Lilly King voltará à piscina para a disputa final da russa, atual campeã mundial, na decisão desta segunda-feira.

Efimova conseguiu autorização para competir no final da última semana depois de uma decisão favorável da Corte Arbitral do Esporte (CAS) acatada pela Federação Internacional de Natação (Fina) e pelo Comitê Olímpico Internacional (COI).

Diante do escândalo de doping na Rússia, o COI deixou nas mãos das federações de cada esporte a decisão sobre a participação de atletas na Olimpíada. A Fina optou pela exclusão de todos os nadadores do país que já tinha sido suspensos por doping, independente se elas já tinham expirado ou não.

Efimova ficou suspensa entre outubro de 2013 e fevereiro de 2015, após testar positivo para traços de um esteroide anabolizante chamado DHEA. Ela também foi brevemente suspensa depois de testar positivo para meldônio este ano, mas foi liberada em julho.

Com informações da Reuters e da AFP

Via Uol

domingo, 7 de agosto de 2016

Felipe Wu ganha prata no tiro e dá ao Brasil sua primeira medalha no Rio

O Brasil começa seu quadro de medalhas olímpicas. No dia que abre as competições dos Jogos Rio 2016, Felipe Wu, de 24 anos, conquistou medalha de prata na prova de Tiro esportivo de ar 10 metros, garantido a primeira medalha do Brasil em casa. Durante a disputa, em Deodoro, ele contou com uma fervorosa torcida brasileira, que cantou "Wu, Wu, Wu, Wu, Wu". Felipe chegou a assumir a liderança da prova no penúltimo tiro, mas o vietnamita Xuan Vinh Hoang foi quase perfeito na hora da decisão, atirou no centro do alvo, e ganhou a prova: 202,5 contra 202,1.

"Eu e meu técnico batalhamos muito. O ano tem sido muito bom para a gente. Até hoje, achava que a torcida não podia fazer tanta diferença, mas, depois do que passei aqui, percebi que fez toda a diferença", comemorou, em entrevista à TV Globo, pouco depois de descer do pódio olímpico.
O Brasil não conquistava uma medalha no Tiro Esportivo desde os Jogos de Antuérpia, em 1920, quando Guilherme Paraense deu ao país sua primeira conquista olímpica, considerando todas as modalidades. Ainda na Bélgica, o Brasil foi ao pódio outras duas vezes - com Afrânio da Costa e a equipe de pistola livre.

"É uma honra. Todo mundo me falava dessa medalha em 1920. Fico muito feliz que consegui realizar esse sonho. Espero que a pessoas se interessem mais pelo tiro e mais pessoas possam representar o país", disse Wu.

Empurrado por uma barulhenta torcida em Deodoro, Wu admitiu que foi motivado pelos gritos. "Dá para ouvir e muito. Em alguns momentos distrai, mas a maior parte do tempo dá uma energia muito boa. Quando eu estava de cabeça baixa, dava uma animada. Até hoje de manhã eu sempre falava que a torcida não fazia diferença. Mas vi que faz sim. Senti uma energia muito boa", contou o primeiro medalhista do Brasil nesta Olimpíada.

A disputa para chegar ao pódio

Wu começou a final muito bem, liderando já na primeira série, de três tiros. Ele se manteve à frente após cada atirador ter sete tentativas, mas, enquanto a torcida brasileira protestava com um russo que insistia com sua buzina, Wu pela primeira vez saiu da casa de 10 pontos e caiu para o terceiro lugar.

Saiu da ponta, mas se recuperou enquanto o vietnamita disparava na frente. Favorito ao ouro, o sul-coreano Jongoh Jin, campeão olímpico em Londres, foi eliminado em quinto. Nesse tipo de decisão, a partir da oitava série de tiros, a cada duas rodadas o atleta que está em último deixa a prova.
Via IG

Americanos ficam furiosos e ironizam presença de 14 Bis na abertura

Foto do 14 Bis na abertura das olimpíadas
Alberto Santos Dumont ou os irmãos Wright? A briga histórica entre Estados Unidos e Brasil sobre quem inventou o avião ganhou mais um capítulo na noite da sexta-feira (5) durante a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro.

No início do evento, uma réplica do 14 Bis – criação de Santos Dumont – voou pelo Maracanã, o que deixou alguns norte-americanos revoltados nas redes sociais.

"Os organizadores dos #JogosOlímpicos deviam se demitir pela mentira do primeiro voo. Os problemas do Rio vão expor a fraude deles", disse um. Outro disparou: "Então, o Brasil acha que inventou o avião? Os irmãos Wright estão olhando para baixo agora e rindo".
A mídia americana também ironizou o 14 Bis. Durante a transmissão, um apresentador da NBC perguntou aos colegas comentaristas: “Se a gente perguntar quem inventou o avião, o que você vai dizer?”. “Os Wright”, responderam todos em uníssono. “Ok, temos um problema, porque os brasileiros não acreditam nisso”, concluiu o apresentador.

O repórter Victor Mather, do "New York Times", também comentou a queda de braço histórica, no entanto, com um argumento mais ponderado sobre o conflito de quem seria o “pai da aviação”.

"Os fãs dos irmãos Wright podem não gostar, mas há aqueles que questionam sua reivindicação de terem sido os primeiros a voar. Não há disputa em dizer que Santos Dumont foi um pioneiro no balão e voou o primeiro avião na Europa, três anos depois de Kitty Hawk [cidade americana onde os Wright teriam posto sua aeronave no ar]."

Brasileira perde para francesa na esgrima e se despede com feito inédito

Foto de Nathalie Moellhausen
Mesmo com o apoio da torcida, a brasileira Nathalie Moellhausen perdeu para a francesa Lauren Rembil por 15 a 12 nas quartas de final e acabou eliminada dos Jogos do Rio.

Nathalie havia vencido dois jogos seguidos, mas perdeu quando encontrou uma adversária muito mais dura e não resistiu à pressão. Mesmo assim o resultado é histórico: a esgrima feminina brasileira nunca havia vencido nem sequer uma partida nas Olimpíadas. Nem homens nem mulheres tinham antes chegado às quartas de final.

Agora, a italiana naturalizada brasileira vai se concentrar na disputa por equipes junto com Rayssa Costa e Amanda Simeão, que também perderam neste sábado.
Vitórias inéditas

Antes de perder, Natahlie venceu dois jogos neste sábado. A vitória contra a francesa Marie Candassamy teve a contribuição da torcida brasileira que encheu um canto da Arena Carioca 3 e empurrou a atleta da casa rumo ao feito inédito. Nas arquibancadas, estavam presentes a família inteira da brasileira, membros do time nacional de esgrima e o público em geral, que não parou de cantar o nome do Brasil e da atleta.

A torcida francesa tentava responder com gritos de "Allez Le Bleu", mas era abafada pelos brasileiros. Nathalie vibrava a cada ponto e, ao final, tirou o capacete e gritou para as arquibancadas, agradecendo o apoio.

Gerly dos Santos, presidente da confederação de esgrima, estava radiante. "Estamos de alma lavada", disse ele, suspirando.

Filha de mãe brasileira, Nathalie é a esgrimista do país melhor ranqueada e por causa disso entrou já na segunda fase da competição. Ela tem 30 anos e uma carreira consolidada como esgrimista na Itália, país pelo qual foi campeã mundial por equipes e a quarta melhor do mundo em 2009.

Diferentemente do campeonato mundial, a esgrima olímpica dá apenas uma medalha de bronze. 

Via Uol

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

10 Histórias bizarras que aconteceram em vilas olímpicas

Junte milhares de atletas jovens (e sarados), dezenas de culturas diferentes, orçamentos de variados tamanhos e reivindicações políticas: assim nasce uma vila olímpica, onde dormem e convivem os esportistas durante os jogos. Por aqui, a Olimpíada nem começou e a vila já está dando a maior dor de cabeça - alguns australianos abandonaram o apartamento, por causa de problemas no encanamento. Mas em outras edições do evento, os alojamentos costumam ser espaços de muita loucura, violência, sexo e muitas histórias para contar. Conheça algumas delas:

1. Separadinhos 

(Olimpíada de Helsinki, Finlândia, 1952)

A Olimpíada de Helsinki foi a primeira a criar uma vila olímpica moderna. Antes dela, os cômodos eram destruídos logo depois dos jogos mas, na Finlândia, foram construídos alojamentos permanentes que pudessem ser vendidos como casas normais. Se não bastasse uma vila olímpica permanente, os finlandeses precisaram organizar três: uma exclusiva para homens, outra exclusiva para mulheres e uma terceira para os soviéticos. Foi a primeira vez que a União Soviética participou de Jogos Olímpicos desde 1917 - e eles preferiram não se misturar, fazendo questão de que os atletas dos países da "Cortina de Ferro" ficassem todos juntos, bem longe dos esportistas de países capitalistas.

2. O massacre

(Olimpíada de Munique, Alemanha, 1972)
Onze atletas de Israel e um policial foram sequestrados, mantidos em cativeiro e assassinados na Vila Olímpica de Munique, em 1972. Os culpados: a Organização Setembro Negro, um grupo terrorista palestino que pedia a a libertação de mais de 200 palestinos, que estavam presos em Israel.

3. Migo clandestino 

(Olimpíada de Montreal, Canadá, 1976)

Depois do massacre em Munique, o comitê olímpico estava redobrando a segurança, principalmente dentro das habitações: além dos muros e das grades, havia guardas armados em toda a parte, e cachorros treinados para caçar intrusos. Mas, mesmo com todo esse cuidado, um cara que não estava competindo ficou hospedado na vila olímpica durante os jogos de 1976. Quem descobriu foi uma jornalista americana, que estranhou a história e perguntou como o cara havia conseguido entrar na Vila, ao que ele respondeu que era amigo dos atletas e tinhas entrado assim, de boa. 

4. Abram alas 

(Olimpíada de Moscou, União Soviética, 1980)

A organização da Olimpíada de Moscou - que os EUA e outros países capitalistas boicotaram, em plena Guerra Fria - conseguiu ser relativamente econômica, porque muitos centros esportivos foram aproveitados e apenas reformados para o evento. Mas os jogos ainda foram demolidores para a cidade - literalmente. Muitos prédios do centro foram destruídos para criar espaço suficiente para a vila olímpica, composta de 18 prédios com 16 andares cada um.
5. Vila Olímpica muito louca

(Olimpíada de Inverno de Lake Placid, EUA, 1980)

No ano do boicote, as Olimpíadas de Inverno foram realizadas no mesmo ano que as de verão. Se não bastassem as tensões políticas, os atletas dormiram em uma vila com um passado bastante? agitado. O alojamento foi construído décadas antes como um sanatório para pacientes com tuberculose. Passou a ser um centro de reabilitação para dependentes químicos, depois um campo de trabalho para presos. Foi reformado para abrigar os atletas em 1980 porque ficava nas montanhas, longe da cidade, e a organização estava preocupada em proteger os atletas, ainda assustados com os atentados de Munique. Não foi o fim da trajetória estranha dessa vila olímpica: depois da competição, os prédios passaram a funcionar como a prisão Adirondack, que chegou a abrigar membros da máfia italo-americana. 

6. Os primeiros protegidos 

(Olimpíada de Seul, Coreia do Sul, 1988)
Pela primeira vez, o comitê olímpico divulgou o número de camisinhas distribuídas aos atletas na Vila Olímpica: 8.500. E, pela primeira vez, o público entendeu que os esportes olímpicos não são as únicas ~atividades físicas~ que os atletas realizam durante os jogos. 

7. A edição mais insana 

(Olimpíadas de Sidney, Austrália, 2000)

Ai, Sidney, por onde começar? No final da Olimpíada, o time de futebol feminino deu uma festa no apê da Vila olímpica, queimando nada mais nada menos que os móveis dos quartos dos atletas - e ficaram dando uns beijos em volta do fogo. Mas não foi só isso: o atleta americano Josh Lakatos estava ficando em uma casa próxima à vila olímpica. Quando sua competição - o tiro ao alvo - acabou, ele resolveu enganar o comite olímpico e ficar mais uns dias, aproveitando o resto da Olimpíada. O que ele não esperava era que a notícia de uma casa vazia se espalhasse tão rapidamente pela vila olímpica: no dia seguinte, a casa se tornou uma espécie de motel dos atletas. 

Ah, e para fechar, acabaram as camisinhas distribuídas na Vila Olímpica: os atletas gastaram 70 mil preservativos, o que fez com que o comitê tivesse de pedir mais 20 mil (que também esgotaram no fim dos jogos).

8. Até pifou

(Olimpíada de Londres, Inglaterra, 2012)

Se Sidney teve um dos jogos mais famosos pela pegação, Londres não ficou atrás. Os atletas chegaram na cidade, tradicionalmente, uma semana antes do início da competição. E abalaram os servidores do aplicativo Grindr (tio do Tinder, tradicionalmente usado para paquera entre homens gays). O aplicativo saiu do ar por 24 horas por conta do excesso de uso na cidade e o fundador da empresa, Joel Simkhai, chegou a pedir desculpas aos usuários por atrapalhar sua vida pessoal. 

9. Desventuras em Série 

(Olimpíada de Inverno de Sochi, Rússia, 2014)

Quem planejou a vila olímpica do Rio não aprendeu nada com as Olimpíadas de Inverno em Sochi, na Rússia. Faltou água e não havia quartos suficientes para os participantes. Privacidade, então, era artigo de luxo. Os atletas e jornalistas foram para o Twitter publicar as bizarrices que encontraram: portas sem maçaneta, privadas-gêmeas e água na torneira que já vinha em tons de amarelo-ouro.
10. Tá liberado! 

(Olimpíada do Rio de Janeiro, Brasil, 2016)

Os apartamentos da nossa vila olímpica podem até não ser da melhor qualidade, mas temos certeza que os atletas dessa Olimpíada estarão bem protegios - pelo menos, no quesito sexo. O Rio bateu o recorde do número de camisinhas distribuídas pelas habitações: são 350 mil preservativos, além de 100 mil camisinhas femininas e 175 pacotes de lubrificante, uma conta que dá mais ou menos 42 preservativos por atleta.

Via Abril 

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