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sábado, 20 de agosto de 2016

Dupla leva prata, e Isaquias é o 1º do país com 3 pódios em uma Olimpíada

Isaquias Queiroz não venceu uma prova sequer, mas mudou a história do Brasil em Olimpíadas. O canoísta de 22 anos tornou-se neste sábado (20) o primeiro representante nacional a acumular três pódios em uma edição: depois de uma prata no C1-1000m e de um bronze no C1-200m, obteve, competindo ao lado de Erlon Souza, 25, a prata da prova C2-1000m da Rio-2016.

Os brasileiros lideraram pelos primeiros 750 metros, mas os alemães Sebastian Brendel e Jan Vandrey apertaram o ritmo no final e garantiram o ouro com 3min43s912. Isaquias e Erlon fizeram o percurso na Lagoa Rodrigo de Freitas em 3min44s819. O bronze ficou com os ucranianos Dmytro Ianchuk e Taras Mishchuk, com 3min45s949.

O desempenho na canoagem impulsionou o país anfitrião, que já assegurou sua melhor participação em Jogos. A medalha de Isaquias e Erlon é a 16ª do Brasil na Rio-2016, mas o país já tem mais dois pódios garantidos (fará neste sábado a decisão do ouro no futebol masculino e no domingo do vôlei masculino). Assim, vai superar o seu maior número de láureas em uma edição (17 em Londres-2012) e já igualou o recorde de ouros (cinco em Atenas-2004).
Grande parte desse desempenho é responsabilidade de Isaquias. Até este ano, o Brasil jamais havia frequentado o pódio olímpico da canoagem velocidade. O atleta baiano mudou o panorama: esteve entre os três primeiros nas três provas que disputou na Rio-2016. Antes dele, apenas quatro representantes nacionais tinham coletado mais de uma medalha na mesma edição de Jogos (os atiradores Afrânio da Costa e Guilherme Paraense, na Antuérpia-1920; o nadador Gustavo Borges, em Atlanta-1996; e o nadador Cesar Cielo, em Pequim-2008).
"Me sinto muito feliz por ter quebrado esse recorde. Não é só de mim, é minha equipe toda, ela está de parabéns. Sem eles eu não teria conseguido", disse Isaquias em entrevista ao Sportv.

Nascido em Ubaitaba, município situado a 172 quilômetros de Salvador, Isaquias foi forjado como atleta em um projeto social na Bahia. Ganhou duas medalhas no Mundial júnior de 2011, em Brandemburgo (Alemanha), e acumulou seis pódios nas duas últimas edições de Mundial adulto (três ouros e três bronzes).

No Mundial mais recente, aliás, ele e Erlon conquistaram a medalha de ouro na C2-1000m. O título em Milão-2015 incluiu o conjunto nacional entre os favoritos da prova na Rio-2016, e essa condição só foi reafirmada depois que os dois registraram o melhor tempo da sessão eliminatória realizada na última sexta-feira (19). Porém, na final os alemães foram melhores.

A medalha deste sábado é a primeira de Erlon, que está em sua segunda participação nos Jogos Olímpicos. Em Londres-2012, competindo ao lado de Ronilson Oliveira, o canoísta parou na semifinal da C2-1000m.

Via Bol

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Isaquias é prata e faz história com 1ª medalha do Brasil na canoagem

Candidato a três medalhas nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, Isaquias Queiroz já conquistou a primeira. Nesta terça-feira, o canoísta brasileiro fez uma disputa remada a remada com seu maior rival, o alemão Sebastian Brendel, e acabou ficando com a prata na categoria C1-1000 m na Lagoa Rodrigo de Freitas.

A medalha de Isaquias é a primeira do Brasil na canoagem olímpica, o que dá uma dimensão do feito do canoísta de 22 anos. Esta é apenas a sua primeira participação em Olimpíadas.

"Sou novo ainda, tenho 22 anos, tenho pouco tempo e estou no meu primeiro ciclo olímpico. Para a próxima eu acho que vou estar treinando mais e vou estar melhor, mas vamos esperar os próximos dias para ver o que posso fazer", disse.
"Acho que é muito difícil remar com o alemão, que é muito bom, mas eu remei muito bem e estou com a medalha de prata. Agora é esperar as outras", completou.
Foto medalha de prata na canoagem
Com a prata de Isaquias, o Brasil chega a dez medalhas nos Jogos do Rio de Janeiro. Até agora são duas de ouro, quatro de prata e quatro de bronze.

Na prova, Isaquias começou forte e ficou à frente do alemão, campeão olímpico em Londres-2012, na primeira metade da prova, Porém, nos 250 metros finais Brendel aumentou o ritmo e, após uma disputa acirrada, abriu vantagem para vencer com o tempo de 3min56s926. O brasileiro terminou em 3min58s529, garantindo a prata apesar da aproximação de Serghei Tarnovschi, da Moldávia, que fez a prova em 4min00s852 e ficou com o bronze.

"A prova foi muito boa. Gostei muito. Lógico que o alemão é um cara muito bom – todo o pessoal do Brasil sabia disso –, mas ele não é imbatível. Nenhum atleta é imbatível. Ele teve mérito, foi campeão pela dedicação dele, mas eu também ganhei pela minha dedicação", completou.
Em busca de 3 medalhas

Graças a um calendário diferente em relação a Pequim-2008 e Londres-2012, Isaquias Queiroz tentará entrar para a história como o primeiro brasileiro com três medalhas em uma mesma edição de Olimpíada. César Cielo (Pequim-2008), Gustavo Borges (Atlanta-1996), Afrânio da Costa e Guilherme Paraense (Antuérpia-1920) conquistaram duas.

A princípio, o brasileiro disputaria apenas as provas de C1-200 m e C2-1000 m. Porém, com a C1-1000 m marcada para os dois primeiros dias, ele conseguiu encaixá-la em sua agenda nos Jogos do Rio de Janeiro. Geralmente, em Mundiais, há um menor espaço entre as provas de canoa, forçando os atletas a competirem em menos categorias.

Assim, a C1-1000 m era vista pelo brasileiro como a prova em que tinha menos chances de ouro. Brendel tem dominado a categoria nos últimos anos e conquistou o bicampeonato olímpico no Rio de Janeiro.
Na C1-200m, Isaquias tem o bronze do último Mundial, em 2015, e garantiu o ouro do Pan de Toronto. A prova será disputada na quarta (eliminatórias) e quinta-feira (final).

Isaquias fecha sua participação na Lagoa Rodrigo de Freitas na sexta-feira e sábado, quando serão disputadas as eliminatórias e final da C2-1000 m. Ele é o atual campeão mundial da prova em parceria com Erlon de Souza.

"Acho que toda prova tem sua dificuldade. C1 1000 metros tem sua dificuldade pela resistência, C1 200 tem dificuldade pela largada e pela rapidez. C2 tem dificuldade de ter outro parceiro, porque às vezes a remada pode não encaixar", avaliou.
Três pulmões

Nascido na cidade baiana de Ubaitaba, Isaquias Queiroz começou na canoagem aos 11 anos, apenas um depois de perder um rim após cair da árvore. O próprio canoísta brinca com o passado e diz que, no lugar do rim ganhou mais um pulmão para ajudar em seu fôlego nas competições.

Apelidado de “Três pulmões”, Isaquias teve um ciclo olímpico vitorioso e ao mesmo tempo com pequenos sustos. Ganhou dois ouros e três bronzes nos Mundiais da categoria, que poderiam ser mais de não tivesse caído da canoa nos últimos metros da categoria C1-1000m da edição de 2014. Ele liderava a prova.

Já em 2015, o susto foi fora das águas. O atleta capotou o carro quando voltava para a cidade de Ubaitaba. Saiu sem nenhum arranhão e continuou a sua preparação normalmente até conquistar a sua primeira medalha olímpica

Via Uol

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