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terça-feira, 16 de agosto de 2016

Isaquias é prata e faz história com 1ª medalha do Brasil na canoagem

Candidato a três medalhas nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, Isaquias Queiroz já conquistou a primeira. Nesta terça-feira, o canoísta brasileiro fez uma disputa remada a remada com seu maior rival, o alemão Sebastian Brendel, e acabou ficando com a prata na categoria C1-1000 m na Lagoa Rodrigo de Freitas.

A medalha de Isaquias é a primeira do Brasil na canoagem olímpica, o que dá uma dimensão do feito do canoísta de 22 anos. Esta é apenas a sua primeira participação em Olimpíadas.

"Sou novo ainda, tenho 22 anos, tenho pouco tempo e estou no meu primeiro ciclo olímpico. Para a próxima eu acho que vou estar treinando mais e vou estar melhor, mas vamos esperar os próximos dias para ver o que posso fazer", disse.
"Acho que é muito difícil remar com o alemão, que é muito bom, mas eu remei muito bem e estou com a medalha de prata. Agora é esperar as outras", completou.
Foto medalha de prata na canoagem
Com a prata de Isaquias, o Brasil chega a dez medalhas nos Jogos do Rio de Janeiro. Até agora são duas de ouro, quatro de prata e quatro de bronze.

Na prova, Isaquias começou forte e ficou à frente do alemão, campeão olímpico em Londres-2012, na primeira metade da prova, Porém, nos 250 metros finais Brendel aumentou o ritmo e, após uma disputa acirrada, abriu vantagem para vencer com o tempo de 3min56s926. O brasileiro terminou em 3min58s529, garantindo a prata apesar da aproximação de Serghei Tarnovschi, da Moldávia, que fez a prova em 4min00s852 e ficou com o bronze.

"A prova foi muito boa. Gostei muito. Lógico que o alemão é um cara muito bom – todo o pessoal do Brasil sabia disso –, mas ele não é imbatível. Nenhum atleta é imbatível. Ele teve mérito, foi campeão pela dedicação dele, mas eu também ganhei pela minha dedicação", completou.
Em busca de 3 medalhas

Graças a um calendário diferente em relação a Pequim-2008 e Londres-2012, Isaquias Queiroz tentará entrar para a história como o primeiro brasileiro com três medalhas em uma mesma edição de Olimpíada. César Cielo (Pequim-2008), Gustavo Borges (Atlanta-1996), Afrânio da Costa e Guilherme Paraense (Antuérpia-1920) conquistaram duas.

A princípio, o brasileiro disputaria apenas as provas de C1-200 m e C2-1000 m. Porém, com a C1-1000 m marcada para os dois primeiros dias, ele conseguiu encaixá-la em sua agenda nos Jogos do Rio de Janeiro. Geralmente, em Mundiais, há um menor espaço entre as provas de canoa, forçando os atletas a competirem em menos categorias.

Assim, a C1-1000 m era vista pelo brasileiro como a prova em que tinha menos chances de ouro. Brendel tem dominado a categoria nos últimos anos e conquistou o bicampeonato olímpico no Rio de Janeiro.
Na C1-200m, Isaquias tem o bronze do último Mundial, em 2015, e garantiu o ouro do Pan de Toronto. A prova será disputada na quarta (eliminatórias) e quinta-feira (final).

Isaquias fecha sua participação na Lagoa Rodrigo de Freitas na sexta-feira e sábado, quando serão disputadas as eliminatórias e final da C2-1000 m. Ele é o atual campeão mundial da prova em parceria com Erlon de Souza.

"Acho que toda prova tem sua dificuldade. C1 1000 metros tem sua dificuldade pela resistência, C1 200 tem dificuldade pela largada e pela rapidez. C2 tem dificuldade de ter outro parceiro, porque às vezes a remada pode não encaixar", avaliou.
Três pulmões

Nascido na cidade baiana de Ubaitaba, Isaquias Queiroz começou na canoagem aos 11 anos, apenas um depois de perder um rim após cair da árvore. O próprio canoísta brinca com o passado e diz que, no lugar do rim ganhou mais um pulmão para ajudar em seu fôlego nas competições.

Apelidado de “Três pulmões”, Isaquias teve um ciclo olímpico vitorioso e ao mesmo tempo com pequenos sustos. Ganhou dois ouros e três bronzes nos Mundiais da categoria, que poderiam ser mais de não tivesse caído da canoa nos últimos metros da categoria C1-1000m da edição de 2014. Ele liderava a prova.

Já em 2015, o susto foi fora das águas. O atleta capotou o carro quando voltava para a cidade de Ubaitaba. Saiu sem nenhum arranhão e continuou a sua preparação normalmente até conquistar a sua primeira medalha olímpica

Via Uol

domingo, 7 de agosto de 2016

Felipe Wu ganha prata no tiro e dá ao Brasil sua primeira medalha no Rio

O Brasil começa seu quadro de medalhas olímpicas. No dia que abre as competições dos Jogos Rio 2016, Felipe Wu, de 24 anos, conquistou medalha de prata na prova de Tiro esportivo de ar 10 metros, garantido a primeira medalha do Brasil em casa. Durante a disputa, em Deodoro, ele contou com uma fervorosa torcida brasileira, que cantou "Wu, Wu, Wu, Wu, Wu". Felipe chegou a assumir a liderança da prova no penúltimo tiro, mas o vietnamita Xuan Vinh Hoang foi quase perfeito na hora da decisão, atirou no centro do alvo, e ganhou a prova: 202,5 contra 202,1.

"Eu e meu técnico batalhamos muito. O ano tem sido muito bom para a gente. Até hoje, achava que a torcida não podia fazer tanta diferença, mas, depois do que passei aqui, percebi que fez toda a diferença", comemorou, em entrevista à TV Globo, pouco depois de descer do pódio olímpico.
O Brasil não conquistava uma medalha no Tiro Esportivo desde os Jogos de Antuérpia, em 1920, quando Guilherme Paraense deu ao país sua primeira conquista olímpica, considerando todas as modalidades. Ainda na Bélgica, o Brasil foi ao pódio outras duas vezes - com Afrânio da Costa e a equipe de pistola livre.

"É uma honra. Todo mundo me falava dessa medalha em 1920. Fico muito feliz que consegui realizar esse sonho. Espero que a pessoas se interessem mais pelo tiro e mais pessoas possam representar o país", disse Wu.

Empurrado por uma barulhenta torcida em Deodoro, Wu admitiu que foi motivado pelos gritos. "Dá para ouvir e muito. Em alguns momentos distrai, mas a maior parte do tempo dá uma energia muito boa. Quando eu estava de cabeça baixa, dava uma animada. Até hoje de manhã eu sempre falava que a torcida não fazia diferença. Mas vi que faz sim. Senti uma energia muito boa", contou o primeiro medalhista do Brasil nesta Olimpíada.

A disputa para chegar ao pódio

Wu começou a final muito bem, liderando já na primeira série, de três tiros. Ele se manteve à frente após cada atirador ter sete tentativas, mas, enquanto a torcida brasileira protestava com um russo que insistia com sua buzina, Wu pela primeira vez saiu da casa de 10 pontos e caiu para o terceiro lugar.

Saiu da ponta, mas se recuperou enquanto o vietnamita disparava na frente. Favorito ao ouro, o sul-coreano Jongoh Jin, campeão olímpico em Londres, foi eliminado em quinto. Nesse tipo de decisão, a partir da oitava série de tiros, a cada duas rodadas o atleta que está em último deixa a prova.
Via IG

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