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sexta-feira, 22 de abril de 2016

Você já ouviu falar no viagra feminino?

A droga se chama Addyi e é produzida pela farmacêutica Sprout. Na verdade, em tese se trata do primeiro medicamento para aprimorar a libido em ambos os sexos, embora todo o projeto tenha sido desenvolvido visando as mulheres. O Viagra e outros remédios masculinos servem para criar ereções, não para aumentar o desejo.

“É o maior inovação para a vida sexual feminina desde a pílula anticoncepcional”, afirmou Sally Grennberg, diretora da Liga Nacional dos Consumidores.

Especialistas, porém, dizem que a flibanserina não é livre de riscos, que incluem diminuição da pressão arterial, desmaios, sonolência, náuseas e tonturas.

Anteriormente, a FDA havia rejeitado por duas vezes a droga, em 2010 e 2013. Grupos feministas vinham acusado a FDA de retardar a aprovação do medicamento por machismo. Segundo as ativistas, remédios para homens eram aprovados com mais facilidade.

A farmacêutica Sprout pagou parte dos custos que entidades que participaram do lobby, como o National Council of Women’s Organizations (grupo que congrega várias associações de mulheres), o Black Women’s Health Imperative (voltado para a saúde de mulheres negras), a Association of Reproductive Health Professionals (associação de profissionais que atuam na saúde reprodutiva) e a própria liga de consumidores.

No outro lado, alguns médicos afirmam agora que o ativismo fez o órgão ficar acuado e que a aprovação negligencia os efeitos colaterais da droga.

Um grupo de cientistas, liderados por médicos da Georgetown University Medical Center, organizou um abaixo-assinado com mais de cem assinaturas dizendo que “tal campanha relações públicas financiada por uma farmacêutica é algo sem precedentes e injustificável”.
A Associação Holandesa de Sexologia protestou em carta à FDA dizendo que a droga parte do pressuposto errôneo de que a falta de desejo sexual é uma anormalidade, quando ele pode ser mero fruto da falta de estímulo adequado.

Uma questão importante é que o medicamento não deve ser utilizado por mulheres que bebem álcool, porque isso aumenta o risco de desmaios. Leonore Tiefer, da New York University School of Medicine, afirmou que isso vai causar problemas. É absurdo acreditar que mulheres jovens tomando Addyi vão se abster de beber, afirmou, também em carta à FDA.

A eficácia do medicamento segue polêmica. Um dos testes clínicos mostrou que as mulheres que estavam tomando o medicamento relataram 4,4 “experiências sexuais satisfatórias” por mês, contra 3,7 de um grupo de mulheres tomando placebo (ou seja, pílulas sem princípio ativo, com o objetivo de comparação) e 2,7 antes do estudo começar.
A decisão do FDA não foi uma surpresa, porém, já que um comitê de especialistas já tinha recomendado a aprovação da droga. Por causa das preocupações de que o medicamento seria utilizado de maneira pouco criteriosa pelos pacientes, a farmacêutica se comprometeu a não fazer anúncios publicitários na TV e no rádio por 18 meses após a aprovação.

O preço do Addyi ainda não está definido. Pacientes deverão tomá-lo todas as noites e é preciso esperar algumas semanas de uso antes de surtir efeito. As vendas nos Estados Unidos devem começar em outubro.
O uso só foi aprovado para mulheres antes da menopausa -ou seja, o uso por mulheres após a menopausa ou mesmo por homens ainda tem de ser melhor testado e, se ocorrer, se dará fora das recomendações da FDA.
Especialistas no setor farmacêutico falam que provavelmente a Sprout vai se preocupar primeiro em aprovar o uso em mulheres que já tiveram a menopausa e em vender o produto em mercados de outros países. O possível uso por homens ficará para depois disso.

O medicamento funciona alterando o equilíbrio de neurotransmissores como a dopamina e a serotonina no cérebro da paciente. Ele foi desenvolvido originalmente como um antidepressivo pela Boehringer Ingelheim. A empresa vendeu a fórmula para a farmacêutica Sprout logo após a negativa dos consultores da FDA em 2010.

Tirando dúvidas

A flibanserina é um medicamento para tratar a falta de desejo sexual de mulheres em idade pré-menopausa com uma redução persistente e inexplicável da libido. A droga foi desenvolvida originalmente para ser um novo tipo de antidepressivo

Como ela funciona?

Tomada diariamente, ela atua sobre substâncias do cérebro ligadas ao humor e ao apetite

É igual ao Viagra?

É diferente e possui outro mecanismo de ação. O Viagra é utilizado para tratar a disfunção erétil causada por uma redução do aporte sanguíneo para o pênis

A droga está aprovada?

A FDA (agência americana) acaba de aprovar sua venda nos EUA do medicamento, após ter analisado a eficácia e a segurança da droga

Tem no Brasil?

Antes da droga chegar às farmácias do país, a fabricante deve pedir aprovação para a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Depois de aprovada, a droga poderá ser comercializada

Ainda não há previsão sobre quando isso deve acontecer, embora a regra geral seja que as farmacêuticas busquem rapidamente vender o seu produto em mercados estrangeiros, aumento seus lucros

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Viagra feminino é lançado e pode aumentar libido

Foto: Divulgação

Com indicação de ser tomado em dose única, o remédio que já foi batizado como “Viagra Feminino”, chega este mês às farmácias da Inglaterra e tem a missão de ajudar a vida sexual de mulheres que tem dificuldades. Conforme publicação do O Globo.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Preservativo feminino anti-estupro. Rapax ou Rape-aXe.

Na África do Sul, um em cada quatro homens comete estupro. Veja que ideia genial!!!

O estupro tornou-se um problema endêmico na África do Sul, então uma técnica da área médica, chamada Sonette Ehlers desenvolveu um produto que imediatamente chamou a atenção mundial. Ehlers nunca se esqueceu de uma vítima de estrupo lhe dizendo, "Se ao menos eu tivesse dentes lá embaixo." Algum tempo depois, um homem chegou ao hospital no qual Ehlers trabalha com uma dor terrível, por conta do zipper que havia fechado sobre seu pênis. Ehlers misturou as duas imagens e desenvolveu um produto chamapo Rapex.

sábado, 8 de dezembro de 2012

Esqueleto descoberto na Alemanha mostra que mulheres sempre gostaram de jóias

 
Descoberto esqueleto feminino usando jóias de bronze
 
Um esqueleto feminino coberto com uma tiara feita com espirais de bronze foi descoberto em Rochlitz, ao sul de Halle, no leste da Alemanha, enquanto a construção de um novo trilho estava em andamento.

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