Artista britânica usa própria pele como tela para bordar trabalho
A artista britânica Eliza Bennett, 33, usou a própria pele como tela para trabalho seu trabalho.
Em "A woman's work is never done" (em inglês algo como "O trabalho de uma mulher nunca está terminado") Bennett bordou com linha a própria mão.
Em entrevista ao "F5" a artista afirmou que ficou preocupada com as reações que leu na internet. Muitos consideraram o trabalho como uma "forma egocêntrica de se machucar".
"Isso me preocupa, por mais me esse comentário me faça rir ", disse por e-mail.
A técnica ela diz ter aprendido na infância em uma aula na escola: "Eu fiquei encantada ao descobrir que você poderia passar uma agulha pelas camadas superiores da pele sem sentir dor, apenas um desconforto."
Anos se passaram até Bennett decidir usar o método em sua própria mão. A intenção é parecer a mão calejada de um trabalhador manual.
"Fiz alguns trabalhos como figurinista e produzi algumas peças para filmes e TV e fiquei chocada com a disparidade entre a carga de trabalho e a remuneração. Isso porque estamos em um país livre... Nem imagino como deve ser em inúmeros outros ao redor do mundo que não têm as mesmas liberdades", desabafou.
Bennett diz que se sente mais confortável mostrando o que sente através de sua obra do que fazendo um discurso político.
Consciente que a exposição que há na vida e trabalho de um artista plástico –ainda que fique um pouco incomodada–, Bennett se diz que através dos seus trabalhos mais desafiadores ela descobriu uma forma de olhar para se mesmo em situações que ficaria pouco confortável e aprender algo com isso.
Em "A woman's work is never done" (em inglês algo como "O trabalho de uma mulher nunca está terminado") Bennett bordou com linha a própria mão.
Em entrevista ao "F5" a artista afirmou que ficou preocupada com as reações que leu na internet. Muitos consideraram o trabalho como uma "forma egocêntrica de se machucar".
"Isso me preocupa, por mais me esse comentário me faça rir ", disse por e-mail.
A técnica ela diz ter aprendido na infância em uma aula na escola: "Eu fiquei encantada ao descobrir que você poderia passar uma agulha pelas camadas superiores da pele sem sentir dor, apenas um desconforto."
Anos se passaram até Bennett decidir usar o método em sua própria mão. A intenção é parecer a mão calejada de um trabalhador manual.
"Fiz alguns trabalhos como figurinista e produzi algumas peças para filmes e TV e fiquei chocada com a disparidade entre a carga de trabalho e a remuneração. Isso porque estamos em um país livre... Nem imagino como deve ser em inúmeros outros ao redor do mundo que não têm as mesmas liberdades", desabafou.
Bennett diz que se sente mais confortável mostrando o que sente através de sua obra do que fazendo um discurso político.
Consciente que a exposição que há na vida e trabalho de um artista plástico –ainda que fique um pouco incomodada–, Bennett se diz que através dos seus trabalhos mais desafiadores ela descobriu uma forma de olhar para se mesmo em situações que ficaria pouco confortável e aprender algo com isso.
Fonte: F5