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Mostrando postagens com marcador Marte. Mostrar todas as postagens
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segunda-feira, 10 de outubro de 2016

O que vai ocorrer com os corpos dos colonizadores que morrerem em Marte?

Parece que os planos de enviar humanos para colonizar Marte são sérios mesmo e, conforme as coisas vêm progredindo, é possível que não demore muito para que os primeiros desbravadores sejam enviados ao Planeta Vermelho. Afinal, existe um projeto em andamento do pessoal da Mars One que já conta com milhares de interessados e, mais recentemente, Elon Musk, da Space X, também apresentou ideias de como pretende enviar pessoas até lá.

No entanto, apesar de toda a animação com a possível colonização de Marte, a empreitada não será nada fácil e, segundo disse Elon Musk, quem quiser ir até o Planeta Vermelho precisa estar preparado para morrer. Além disso, pensando que aqueles que sobreviverem à viagem estarão fixando residência em outro mundo, isso significa que eles podem nunca mais voltar à Terra. Nesse caso, e os cadáveres desse povo, que fim levarão?
Morto em Marte

Segundo Sarah Laskow, do site Atlas Obscura, de todas as pessoas que já foram enviadas ao espaço até hoje, só três perderam a vida: os cosmonautas russos Georgy Dobrovolsky, Vladislav Volkov e Viktor Patsayev, que estavam a bordo da Soyuz 11 e morreram durante a sua reentrada na atmosfera terrestre. Portanto, quando o primeiro terráqueo morrer em Marte, esse triste evento será uma espécie de marco para a humanidade.
A viagem possivelmente seria sem volta

Afinal, nunca, jamais, um ser humano foi enterrado, cremado ou abandonado em outro planeta, o que significa que os procedimentos de disposição dos corpos terão que ser corretamente estabelecidos —porque, né, a morte (ainda) é uma parte inevitável da vida. De qualquer forma, antever como um cadáver se comportaria em Marte poderia ajudar a traçar a melhor estratégia de como lidar com o problema.

De acordo com Sarah, com base nas condições ambientais de Marte, se um defunto humano fosse simplesmente abandonado em sua superfície, ele duraria muito — muito — tempo. Isso porque, enquanto aqui na Terra uma porção de microrganismos entra em ação assim que uma pessoa morre, no Planeta Vermelho, onde não existem organismos vivos (ao menos até onde sabemos), a coisa seria diferente.
Representação artística de uma colônia em Marte

As bactérias que viajaram da Terra a Marte no organismo do defunto começariam a trabalhar rapidinho, especialmente se ele fosse deixado na região do equador marciano, onde as temperaturas são um pouco mais amenas durante o dia. Entretanto, à noite, quando as coisas ficam extremamente frias por lá — e bem depressa —, o cadáver acabaria congelando. Com isso, a atividade bacteriana cessaria e o morto começaria a ser mumificado naturalmente.
Ambiente inóspito

Outra coisa que aconteceria com um corpo abandonado aos elementos na superfície de Marte seria a exposição à radiação, já que o planeta conta com uma atmosfera muito mais rarefeita do que a nossa. Assim, pouco a pouco, os compostos orgânicos do cadáver seriam destruídos, e ele seria reduzido a uma pilha de ossos. Mesmo assim, se deixado intocado, o esqueleto provavelmente sobreviveria milhões e milhões de anos.

Condições pouco acolhedoras para os humanos

Contudo, segundo disse Sarah, considerando que os colonizadores seriam humanos, eles provavelmente não deixariam seus mortos jogados por Marte assim, de qualquer jeito — e uma possibilidade seria que os corpos fossem enterrados. Nesse caso, os cadáveres estariam muito mais bem protegidos e, sem sofrer com a ação da radiação, eles seriam bem mais preservados.

Uma opção mais eficiente para os colonizadores lidarem com a questão dos cadáveres seria a cremação. Esse processo, como você sabe, requer oxigênio e um combustível, e as missões que pretendem levar humanos ao Planeta Vermelho já estão trabalhando no sentido de encontrar formas de extrair e até produzir esses recursos por lá. Aliás, o pessoal por trás do projeto Mars One já elegeu a cremação como método de dar um jeito nos mortos.

Por último, uma alternativa menos convencional, mas talvez mais “produtiva”, seria transformar os cadáveres em adubo. Apesar de essa proposta parecer um tanto quanto mórbida, a verdade é que os terráqueos que se lancem na aventura de colonizar o Planeta Vermelho poderiam se beneficiar de um sistema onde fosse possível armazenar matéria orgânica e transformá-la em fertilizante para ser usado no cultivo de plantas e alimentos.
Adubo humano

É claro que, antes de colocar algo como um sistema de compostagem com corpos humanos, os colonizadores teriam que lidar com uma série de tabus inerentes da raça humana. Além disso, para saber realmente como os cadáveres se comportariam e qual seria a melhor forma de lidar com a questão, primeiro temos que chegar até Marte. Porém, não custa nada pensar no que fazer quando o inevitável acontecer.

Via Atlas Obscura /Sara Laskow

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Rabanetes foram plantados em solo marciano e você vai ficar surpreso com o que foi colhido

Você já imaginou que podemos cultivar alimentos em outros planetas? Pois essa realidade está muito próxima, se depender de alguns cientistas holandeses. Eles provaram em um experimento que é possível plantar vegetais comestíveis em solo marciano, e na Lua!

Os pesquisadores em questão são da Universidade Wageningen, e ficaram preocupados que mesmo que o alimento crescesse, poderia conter altos níveis de metais que seriam tóxicos para humanos, mas testes com tomates, ervilhas, rabanetes e centeio provaram que o cultivo não é somente seguro, mas possivelmente mais saudável do que os que crescem em solo terráqueo.
Cultivo em solo marciano

Na foto abaixo, você vê três rabanetes, o primeiro (esquerda) foi cultivado na Lua, e é o menor de todos. O do meio é de solo marciano, e tem praticamente o mesmo tamanho do cultivado na Terra. 
 facebook/food for mars and moon/reprodução

“Para rabanete, ervilha, centeio e tomate, nós fizemos uma análise preliminar e os resultados são muito promissores”, disse o Dr. Wieger Wamelink ao Telegraph, do Reino Unido. “Nós podemos comê-los”.
A pesquisa, porém, mostrou que os rabanetes têm altos níveis de alumínio, ferro e níquel. Os outros vegetais não apresentaram metais. Entretanto, os cientistas acham que o problema pode estar apenas do lado de fora, e lavar o solo seria o suficiente para levar os níveis dessas substâncias para baixo, e deixá-los seguros para serem comidos. 
 facebook/food for mars and moon/reprodução

Acima, as vagens cultivadas em Marte, na Lua, e na Terra, respectivamente.

Colônia em Marte 
facebook/food for mars and moon/reprodução

(Tomates cultivados em solo marciano)

A Nasa disse que quer estabelecer uma colônia em Marte até 2030. A Agência Espacial Europeia está esperando voltar para a Lua mais cedo ainda. Mas, se os planos forem realizados, astronautas vão precisar aprender a cultivar sua própria comida.

Os pesquisadores agora testam feijões verdes, rúcula, espinafre e batatas, e estão pretendendo fazer experimentos em vitaminas, flavonoides e alcaloides.

Mais: Marte ataca! Planeta vai ficar bem “perto”, entenda 

sábado, 17 de setembro de 2016

Marte teve água líquida por um bilhão de anos a mais do que se pensava possível

OMars Reconnaissance Orbiter da NASA é uma sonda enviada a Marte em 2005 para investigar se houve água por lá nos dias de glória do planeta vermelho — além, claro, de verificar se não há mesmo nenhum corpo d’água subterrâneo escondido no astro até hoje.

E não é que Marte está entregando surpresas? A sonda encontrou vestígios de uma rede de córregos e lagos formados por neve derretida que ainda estava firme, forte e gelada um bilhão de anos após o fim da era úmida do planeta. A descoberta, feita pela equipe de Sharon A. Wilson, do Smithsonian, foi registrada na revista científica Journal of Geophysical Research: Planets.
(FOTO: NASA/JPL-CALTECH/ASU)

Não resta nem sombra dessa água, claro: o período em que se acredita que Marte foi úmido é muito, muito antigo, o que significa que mesmo essa rede, que durou muito mais do que período “agradável” do astro, já está seco há pelo menos dois bilhões de anos. Mas ela é sinal de que o planeta vermelho pode ter sido habitável por mais tempo do que imaginávamos. Micróbios alienígenas, alguém?

Esse sistema hídrico — com lagos tão grandes que se assemelham em volume de água aosGrandes Lagos, na fronteira do Canadá com os Estados Unidos — ficava em uma área no hemisfério norte do planeta conhecida como Arabia Terra. O lugar, hoje, tem sinais notáveis de erosão e desgaste, e é considerado por cientistas um dos relevos mais antigos de Marte.

Para comprovar as suspeitas, as imagens da sonda foram combinadas com informações coletadas pelo Mars Global Surveyor, também da NASA, e pelo Mars Express da Agência Espacial Europeia (ESA).

“A taxa em que a água fluía por esses vales é consistente com o escoamento de neve derretida”, afirmou Wilson em divulgação da NASA. “Não eram corredeiras, os padrões de drenagem eram simples e não formavam sistemas profundos e complexos como as antigas redes de vales de Marte em uma era anterior.”

Ou seja, até o planeta vermelho em seu último suspiro de lugar habitável teve neve, e você aqui no Brasil continua jogando isopor para o alto para se consolar. 

Via Galileu

quarta-feira, 20 de julho de 2016

NASA encontra “Mensagem Código Morse” na superfície de Marte

A NASA observando o céu marciano se deparou com alguns traços e pontos de aparência estranha na superfície do Planeta Vermelho que tem uma semelhança estranha ao nosso código Morse.

A imagem foi tomada em 06 de fevereiro de 2016, pela Experiment alta Resolution Imaging Science (HiRISE) a bordo da Mars Reconnaissance Orbiter (MRO), que tem vindo a explorar Marte desde 2005.

Mas não prenda a respiração se você está pensando que são os marcianos tentando enviar aos terráqueos uma mensagem, como a de um náufrago soletrando “ajuda” em rochas gigantes em uma ilha tropical.
Estes enormes “traços” são realmente dunas que foram formadas por ventos que sopram em duas direções. Os “pontos”, chamados de dunas barchanoid, são criados quando há uma breve blip nos ventos bi-direcionais que formam as dunas lineares.

No entanto, ainda não está totalmente certo de como essas características geológicas são criadas. Portanto, este trabalho a partir da HiRISE está provando ser de grande interesse para os geofísicos, proporcionando-lhes alguns insights sobre a direção do vento e os processos que criam essas formações geológicas.

Veronica Bray, uma cientista planetária da Universidade do Arizona, a instituição por trás da câmera HiRISE, disse em entrevista ao Gizmodo, o real significado da “mensagem” que traduzindo do código morse seria: “NEE NED ZB 6TNN DEIBEDH SIEFI EBEEE SSIEI ESEE SEEE.”

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

A evolução de Marte

Evidências fornecidas pelas sondas que visitam o planeta vermelho indicam que, há bilhões de anos, Marte tinha uma atmosfera e água – ingredientes necessários para a existência de vida por lá.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Imagens mostram lagarto na superfície de Marte

Você consegue ver o lagarto nesta imagem?Reprodução/UFO Hunting Clouds

Um japonês com a visão mais apurada diz ter visto um lagarto na superfície de Marte em imagens registradas pela sonda americana Curiosity.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Dedo fossilizado em Marte?

Caçadores de Ovnis ficaram estusiasmados após a publicação de uma imagem feita pelo robô Curiosity, enviado pela Nasa para explorar Marte. Muitos viram na imagem o que seria um dedo com aspecto humano fossilizado. Para muitos outros, entretanto, trata-se apenas de uma rocha com um fomato que lembra um dedo.

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